tag:blogger.com,1999:blog-40653014913373938932024-03-14T01:04:48.767-07:00"Que entrevista"!!!!ary13pessoahttp://www.blogger.com/profile/15692608047150018447noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-4065301491337393893.post-33319339097232430832010-04-12T17:44:00.000-07:002010-04-12T17:52:18.829-07:00Internet ultrapassa Jornais e se torna a terceira maior fonte de notícias nos EUAOs sites de notícias se tornaram mais populares que os velhos jornais nos EUA, onde 92% das pessoas usam mais de um tipo de mídia para se manter informadas. Os dados são de uma pesquisa Pew Research Center divulgada nesta segunda-feira.Segundo o estudo, a internet agora é a terceira forma mais popular de se conseguir notícias (61% dos entrevistados), atrás das TVs locais (78%) e redes nacionais como CNN e Fox News (71%). O número de leitores regulares de jornais caiu para 50%, atrás dos ouvintes de rádio (54%).Além disso, a mobilidade do acesso às informações é cada vez maior:Os telefones celulares respondem por 33% pela coleta de informções daqueles aue usam a telefonia celular; 28% dos navegadores na internet personaliram suas home page , incluindo as notícias de seus interesses; e 37% dos internatutas participam da elaboração das informações, comentando-as e redistribuindo-as.De acordo com a pesquisa, a capacidade de interação é um dos diferenciais da internet, com 72% dos entrevistados afirmando que gostam de discutir as notícias com outras pessoas. Há uma diferença, no entanto, entre gostar e fazer. O número de pessoas que de fato fez um comentário ou enviou notícias por Twitter ou email é de 37%.Além de variar o meio de informação, os americanos também não se importam com fidelidade a sites específicos: 57% deles consultam entre dois e cinco sites para se informar.Além disso, agregadores de notícias, como o Google News e o Drudge Report, são muito populares.- As pessoas geralmente não têm um site favorito, mas também não fazem buscas sem objetivo. A maioria dos consumidores de notícias online usam uma quantidade específica de sites diferentes - disse Amy Mitchell, diretor do Pew Research Center, em entrevista à BBC.O estudo ouviu 2.259 adultos entre os dias 28 de dezembro e 19 de janeiro. As entrevistas foram feitas por telefone.ary13pessoahttp://www.blogger.com/profile/15692608047150018447noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4065301491337393893.post-46536546450637248592010-04-05T07:59:00.000-07:002010-04-05T08:11:02.607-07:00Nino Carvalho - Marketing Digital.<h2 class="archive_head"><br /></h2> <div id="post-101" class="post-101 post hentry category-entrevista-com-professores tag-entrevista-professores-facha"> <h2><a href="http://dnadigital.wordpress.com/2008/08/27/entrevista-nino-carvalho/" rel="bookmark" title="Link Permanente para ENTREVISTA: NINO CARVALHO">ENTREVISTA: NINO CARVALHO</a></h2> <h4><a href="http://dnadigital.wordpress.com/2008/08/27/entrevista-nino-carvalho/#comments" title="Comentário para ENTREVISTA: NINO CARVALHO"><br /></a></h4> <div class="entry"> <div class="snap_preview"> <div id="attachment_102" class="wp-caption alignleft" style="width: 197px;"><a href="http://dnadigital.files.wordpress.com/2008/08/nino-blog.jpg"><img src="http://dnadigital.files.wordpress.com/2008/08/nino-blog.jpg?w=187&h=250" alt="Nino Carvalho" class="size-full wp-image-102" height="250" width="187" /></a><p class="wp-caption-text">Nino Carvalho</p></div>Graduado em jornalismo, Mestre em Administração de Empresas pelo IBMEC, e pós-graduado em Marketing e Estratégia pelo Chartered Institute of Marketing (CIM), no Reino Unido, tendo como principal linha de pesquisa Marketing e Comunicação Online. Cursa o MBA em Gestão de Pessoas na Fundação Getúlio Vargas (FGV). <p>Atualmente, é e-Creative Director para a América Latina e Caribe no British Council, e é responsável pela estratégia e concepção criativa das iniciativas de e-marketing na Região, além de integrar diversos projetos internacionais. Já passou por empresas como CBTU, Jornal do Brasil, Sportv, Cadê, StarMedia, University of Notre Dame Australia, Invent (onde foi Gerente de Comunicação dos sites Central de Desejos, Orelha Digital e Elefante), entre outras.</p> <p><strong>01) Como um profissional de mercado, o que você acredita que um curso de pós-graduação em Gestão Marketing Digital deve abordar para trazer um diferencial a quem trabalha na área?</strong></p> <p>Um curso assim deve preparar o aluno como gestor de e-marketing, se preocupando em capacitar o estudante a ter ferramentas práticas e teóricas suficientes para liderar projetos e equipes nesta área. O que vemos nos demais cursos de pós em Marketing Digital é que o foco continua sendo muito técnico. Se o aluno se formar com conhecimento técnico ele não só irá utilizar esse know how por um curto período de tempo (afinal, a tecnologia muda com muita rapidez), mas também se tornará um gestor deficiente, sem a menor noção de como entender e solucionar os problemas do e-cliente.</p> <p><br /><br /><strong>02) Tratando-se de uma matéria que evolui rapidamente junto com a tecnologia, que cuidados devem ser tomados no direcionamento do conteúdo para que o conhecimento absorvido nas aulas não fique obsoleto?</strong></p> <p>O foco não pode ser na tecnologia. A questão “tecnologia” é fácil de ser resolvida. Pode ser comprada ou customizada. Dessa maneira, mesmo as matérias que são mais voltadas para a área técnica (como Marketing de Busca e Web Metrics) devem se preocupar em criar uma base sólida para o aluno, de maneira que ele se sinta preparado e seguro para escolher a solução que é mais conveniente para ele quando algum problema pintar.</p> <p><br /><br /><strong>03) Como a relação entre teoria e prática será trabalhada em suas aulas?</strong></p> <p>Sou contra fórmulas mágicas ou conhecimento enlatado. A nossa sociedade desenvolveu uma necessidade por gurus e segredos fantásticos para se chegar ao sucesso. Isso propicia o aparecimento de empresas e profissionais oportunistas, além de publicações sofríveis como a Você SA e a série “Jesus, um líder … (vencedor, carismático etc”). </p> <p>Assim, todo conhecimento passado na minha aula (bem como durante todo o curso) será solidamente fundamentado em teorias e pesquisas muito sérias, de maneira que o aluno poderá se sentir confortável para aplicar os conceitos em sua realidade. Dentro da sala de aula, além dos slides e explanações, iremos discutir artigos, casos, vídeos e exemplos que vemos no nosso dia-a-dia, mas sempre com uma base teórica por trás, de maneira que fiquemos tranqüilos por não estarmos reinventando a roda ou batendo a cabeça em ponta de faca! Muitos dos problemas que os alunos enfrentam hoje em sua rotina profissional já foram estudados e documentados, de maneira que basta que o estudante tenha um forte embasamento teórico e saiba onde procurar por soluções para que ele se sobressaia no mercado, ganhando tempo e tomando decisões mais precisas, inteligentes e rápidas.</p> <p><br /><br /><strong>04) Qual a sua opinião sobre a importância do Marketing de Relacionamento na Gestão em Marketing Digital? Como ele pode ser usado no atual cenário digital?</strong></p> <p>O objetivo final da empresa é forjar relacionamentos duradouros e mutuamente benéficos com seus clientes e demais stakeholders. Esse laço forte pode isolar a empresa da concorrência, otimizar custos com aquisição de novos clientes, maximizar as interações com clientes atuais e criar, dessa maneira, vantagem competitiva sustentável. O novo consumidor respira oxigênio online e a empresa que não investir em relacionamentos em longo prazo irá ser descartada do leque de opções de seus clientes e parceiros.</p> <p><br /><br /><strong>05) O que você tem a dizer sobre esta pós para as pessoas que estão em busca de uma especialização em Marketing Digital?</strong></p> <p>Não há nenhum curso igual no mercado carioca e eu me arriscaria a dizer que não há nada similar em outras partes do país também. Montei esse curso após muito tempo estudando outras pós-graduações em diversos países, tendo inclusive visitado algumas instituições no Reino Unido fisicamente. O resultado foi muito bem elogiado por um seleto grupo de professores e profissionais, de maneira que o aluno vai se beneficiar por ter um grupo de disciplinas, combinado a uma fantástica equipe de docentes, que o ajudará a se formar como gestor de marketing digital, apto a estar à frente de projetos e equipes na área de e-marketing.</p> <p>Além disso, os alunos também são profissionais do mercado em sua maioria. Muitos deles lecionam ou dão palestras regularmente, além de estarem atuando em algumas das principais empresas do Brasil. Assim, o estudante que ingressar no curso terá colegas que também o impulsionarão na carreira. Vale dizer que a maioria dos alunos da primeira turma ou mudou de emprego ou foi promovida dentro da mesma organização. Eles estão se formando agora e todos já são profissionais de e-marketing de alto valor.</p> <p>- – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – - – -<br /></p></div></div> </div> <div class="navigation"> </div> <script type="text/javascript"> st_go({'blog':'4520635','v':'wpcom','user_id':'0','post':'0','subd':'dnadigital'}); ex_go({'crypt':'RDZ8LFkxbXFDfkhaaV8vYTlWSmdpWkRQam9XeDRhbCtqazMyVmdiP2J3YTdLWCZwSWM9YVhFLD0wby8lWWdGX1ZvekgtV28mWDJRZF1ROX43P2MmVFtXc3pWTmpQaXRCVWY3bFV4dmN1OW5vd3JXUTAzZnRPLCZTSC8raHA3R2cuMTl1R2tTeVJ8K09rUm4udHd2Nzc9UFM4UDFVQjF0TERQdnVEbl8yVmpdYlN+b0tEbWJJJTdTNS55N3w2fEpHQXdB'}); addLoadEvent(function(){linktracker_init('4520635',0);}); </script>ary13pessoahttp://www.blogger.com/profile/15692608047150018447noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4065301491337393893.post-87786554304612490842010-04-04T15:43:00.000-07:002010-04-04T15:46:45.470-07:00<p align="center"><span style="font-family:Arial;font-size:130%;color:#808080;"><strong>O poder do marketing pessoal e de relacionamento</strong></span><span style="font-family:Arial;font-size:100%;color:#808080;"><strong><br /> <br /> <img src="http://www.mariopersona.com.br/image/palestrante1.jpg" alt="Palestrante Mario Persona" height="111" width="300" /></strong></span></p> <span style="font-family:Arial;font-size:85%;">Uma palestra que ajudará você a <strong>descobrir seu potencial, planejar sua imagem e expor seu produto de conhecimento e habilidades para o mercado</strong>. Conceitos de <strong>marca, estilo, relacionamento, uso da Internet</strong> e outros assuntos importantes para o profissional se destacar dentro e fora da empresa, em um mercado de trabalho extremamente competitivo.<br /> <br /> <strong>Você nasceu marketeiro.</strong> Sua primeira ação neste mundo foi de marketing. Assim que veio ao mundo, seu choro deixou claro que tinha gente nova no pedaço. Para sobreviver em um mundo extremamente competitivo, era preciso chamar a atenção. Mas você cresceu e virou uma ostra. Achando que cabia aos outros o esforço de encontrar a pérola que havia dentro de sua casca. Até descobrir que virou commodity. Uma ostra anônima em um mercado de massa. Sem um diferencial.<br /> <br /> Empresas agregam serviços e trabalham no marketing para <strong>transformar commodities em produtos de valor</strong>. Como você já é todo serviço, só falta o marketing. Com criatividade, seu conhecimento pode estar na maior vitrine da sociedade da informação.<br /> <br /> Conheça o poder do marketing pessoal em uma rede de relacionamentos. Cada conexão agregando valor ao seu serviço. Um valor vital à sua sobrevivência profissional nesta nova e conectada economia. </span>ary13pessoahttp://www.blogger.com/profile/15692608047150018447noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4065301491337393893.post-19330548418749710902010-03-23T07:06:00.000-07:002010-03-23T07:08:01.675-07:00Max gehringer - "Pérolas" das entrevistas de empregoHá anos com a colaboração de colegas recrutadores de pessoal eu venho colecionando respostas reais dadas por candidatos a emprego. Mas só recentemente descobri que a coleção pode ter a finalidade prática de confortar os aflitos. Quando alguém diz “Não sei, acho que fui mal na entrevista”, e aí vê essas preciosidades verbais, percebe que não foi tão mal assim. Alguns exemplos <p>Entrevistador-E então, você está construindo uma networking?<br />Candidato-Veja bem, eu não sou engenheiro, sou administrador.</p> <p>Entrevistador-Como você administra a pressão?<br />Candidato-Ah, tranqüilo. 11 por 7, no máximo 12 por 8.</p> <p>Entrevistador-Manter sempre o foco é muito importante. E me parece que você tem alguns lapsos de concentração.<br />Candidata-O senhor poderia repetir a pergunta?</p> <p>Entrevistador-Como você se sente trabalhando em equipe?<br />Candidata-Bom, desde que não tenha gente dando palpite, me sinto muito bem.</p> <p>Entrevistador-Como você se definiria em termos de flexibilidade?<br />Candidato-Ah, eu faço academia. Sou capaz de encostar o cotovelo na nuca.</p> <p>Entrevistador-Nós somos uma empresa que nunca pára de perseguir objetivos.<br />Candidato-Que ótimo. E já conseguiram prender algum?</p> <p>Entrevistador-Vejo que você demonstra uma tendência para discordar.<br />Candidata-Muito pelo contrário.</p> <p>Entrevistador-Em sua opinião, quais seriam os atributos de um bom líder?<br />Candidato-Ah, são várias coisas. Mas a principal é ter liderança.</p> <p>Entrevistador-Noto que você não mencionou sua idade aqui no currículo.<br />Candidato-É que eu uso óculos, e isso me faz pare- cer mais velho.<br />Entrevistador-E qual é a sua idade? Candidato-Com óculos ou sem óculos?</p> <p>Entrevistador-Quais seriam seus pontos fracos?<br />Candidato-Ah, é só o joelho. Até tive de parar de jogar futebol.</p> <p>Entrevistador-Há alguma pergunta que você queira me fazer?<br />Candidato-Eu parei meu carro aí na rua. Será que eu vou ser multado?</p> <p>Entrevistador-Por que, dentre tantos candidatos, nós deveríamos contratá-lo?<br />Candidata-Eu pensei que responder a isso fosse seu trabalho.</p> <p>Entrevistador-Como você pode contribuir para melhorar nosso ambiente de trabalho?<br />Candidato-Bem, eu começaria trocando a recepcionista, que é muito feia.</p> <p>Entrevistador-Quando digo “sucesso”, qual é a primeira palavra que lhe vem à mente?<br />Candidato-Pode ser duas palavras?<br />Entrevistador-Pode.<br />Candidato-Milho. Nário.</p> <p>Entrevistador-Várias pessoas que se sentaram aí nessa mesma cadeira hoje são gerentes.<br />Candidata-Puxa, o fabricante da cadeira vai ficar muito feliz em saber disso.</p>ary13pessoahttp://www.blogger.com/profile/15692608047150018447noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4065301491337393893.post-23972326425899286672010-03-23T06:49:00.002-07:002010-03-23T06:59:57.939-07:00Entrevista com Max Gehringer - Imperdível !!!<h3 class="post-title entry-title"> <a href="http://eticanosnegocios.blogspot.com/">Max Gehringer</a> </h3> <div class="post-header"> </div> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIy88aZ9R3KzK-eszBw3o1R-Nosygjty80o-GUumMes90SoEc0xnusGxUS554c1-nyRh9rV7SXoZXal2t9Q1iR-fgTXvS3V9LNiI8zHQokG9OdcUWsDCgWHNHClSHTFGj_KIhXRGlKPbF8/s1600-h/MAX2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIy88aZ9R3KzK-eszBw3o1R-Nosygjty80o-GUumMes90SoEc0xnusGxUS554c1-nyRh9rV7SXoZXal2t9Q1iR-fgTXvS3V9LNiI8zHQokG9OdcUWsDCgWHNHClSHTFGj_KIhXRGlKPbF8/s320/MAX2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076783640155522978" border="0" /></a> <p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">O <a href="http://eticanosnegocios.blogspot.com/"><i style="">Blog Ética nos Negócios</i></a> tem a satisfação de receber um dos maiores e mais respeitados palestrante do Brasil. Além disso, o que ele fala em suas crônicas ou escreve em seus livros, não é resultado apenas do aprendizado teórico adquirido nas salas de aula, mas sim, de quem viveu intimamente no mundo dos negócios, conquistando degrau por degrau, por isso mesmo transmite sua mensagem com tamanha autoridade, inteligência, sensibilidade e muito bom humor, fazendo com que reflitamos sobre nós mesmos e até mudemos nossos paradigmas, atitudes e comportamentos. <o:p></o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Seu currículo é para deixar qualquer chairman e o conselho de administração confortáveis e confiantes em entregar em suas mãos o comando e a condução dos negócios da companhia: administrador de empresas, com pós graduação pela <a href="http://www.fgv.br/">FGV</a> e ocupante de cargos executivos em grandes empresas, dentre eles: presidente da <a href="http://www.pepsico.com.br/home.html">Pepsi-Cola</a> e da <a href="http://www.grupobimbo.com.br/">Pullman</a>, diretor industrial e de vendas da <a href="http://www.elmachips.com.br/">Elma Chips</a>, diretor de sistemas da <a href="http://www.pepsico.com/">PepsiCo Foods</a> nos Estados Unidos.<o:p></o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Comentarista de empregos e carreiras na revista <a href="http://revistaepoca.globo.com/">ÉPOCA</a>, cronista da <a href="http://cbn.globoradio.globo.com/cbn/home/index.asp">Rádio CBN</a> no programa <a href="http://cbn.globoradio.globo.com/cbn/comentarios/max.asp">Mundo Corporativo</a> e, mais recentemente, começou a apresentar o quadro <a href="http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,8648,00.html">Emprego de A a Z</a> no programa <a href="http://fantastico.globo.com/">Fantástico</a>, da <a href="http://redeglobo.globo.com/">TV Globo</a>. Como se não bastasse, é autor de sete livros que descrevem o lado irônico da vida corporativa, como:<span style=""> </span>Relações Desumanas no Trabalho, Comédia Corporativa, Não Aborde Seu Chefe No Banheiro e O Melhor de Max Gehringer na CBN. <o:p></o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Nosso entrevistado comprova que é possível subir na carreira com dedicação, empenho e integridade ética de conduta. Seu primeiro emprego, aos 12 anos, foi de auxiliar de faxina e o último foi de <span style="font-style: italic;">CEO da Pullman</span>.<o:p></o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">O <i style="">Blog Ética nos Negócios</i> tem a imensa satisfação de conversar com Max Gehringer que muito gentilmente aceitou nosso convite, nos honrando com sua presença.<u><o:p></o:p></u></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-style: italic;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Blog</span>: Nossos leitores já conhecem o profissional Max Gehringer. Seria possível conhecermos também a pessoa do Max Gehringer. Fale de você.</span> <o:p></o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Nasci em Jundiaí, cidade que fica a <st1:metricconverter productid="60 Km" st="on">60 Km</st1:metricconverter> de São Paulo. Meu pai era mecânico, minha mãe tecelã. Ambos trabalharam até a aposentadoria, e conseguiram construir uma casa própria, o grande sonho dos trabalhadores até a década de 1960. Cresci numa época em que “ter uma colocação por toda a vida” era a grande meta profissional para os filhos das classes mais baixas (tecnicamente, minha família pertencia à classe C).<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="font-style: italic;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Blog</span>: Sua trajetória profissional comprova, apesar de toda competitividade que existe no mundo corporativo, que é possível subir os degraus dentro da empresa. Quais as qualidades mais admiradas num profissional e que impulsionaram sua carreira?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Eu nunca me preocupei em fazer planos de carreira. Acredito que as coisas tenham dado certo porque eu sempre estive preparado para aproveitar as oportunidades que apareceram. Olhando em retrospectiva, eu sempre consegui gerar resultados acima de meus objetivos, e sempre me dei bem com meus chefes e meus colegas. Por mais conceitos de nomes complicados que tenham aparecido nas últimas décadas, são essas duas coisas que continuam impulsionando carreiras<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7QvWOTcUdftX2lvPYNFmv5LtlNsSAthTIf7NpWeCRAn4n73AvxO4inivsKq39tP9M6cQfVTiwIbhijEeiv31GofG7gEp8fwyatys3hCdSIU3w9S8H2bNnTk_IAtDo88JKP6jNiYUpxi6h/s1600-h/capa+melhor+max.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7QvWOTcUdftX2lvPYNFmv5LtlNsSAthTIf7NpWeCRAn4n73AvxO4inivsKq39tP9M6cQfVTiwIbhijEeiv31GofG7gEp8fwyatys3hCdSIU3w9S8H2bNnTk_IAtDo88JKP6jNiYUpxi6h/s200/capa+melhor+max.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076781587161155458" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="font-style: italic;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Blog</span>: Em 1999, quando ainda era CEO da Pepsi no Brasil, você foi escolhido em pesquisa do </span><a style="font-style: italic;" href="http://www.gazetamercantil.com.br/"><span style="color: black;">jornal Gazeta Mercantil</span></a><span style="font-style: italic;">, como um dos "30 Executivos Mais Cobiçados do Mercado" e isso, sem dúvida alguma, foi um enorme reconhecimento coroando sua bem sucedida carreira profissional. Entretanto, nesse mesmo ano, você tomou uma rara decisão no mundo dos negócios trocando o certo pelo duvidoso, ou seja, deixou a vida de alto executivo para ingressar num mundo até então desconhecido para você: escrever e dar palestras pelo Brasil. Quais os motivos que o levaram a mudar radicalmente sua vida profissional? Oito anos depois, valeu a pena?</span> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Sem dúvida, valeu. Quando eu decidi deixar de ser executivo para ser escritor, aos 49 anos, todo mundo me disse que eu tinha perdido o juízo. Mas eu estava mirando no futuro. Eu poderia passar mais 10 ou 15 anos em empresas, mas teria mais 30 ou 40 anos de vida. Decidi então antecipar minha entrada nessa fase pós-empresas. Foi uma das decisões mais sensatas que tomei na vida.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="font-style: italic;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Blog</span>: Um executivo competente é sempre lembrado. Nestes anos todos, você já recebeu alguma proposta para retornar ao mercado? Pensou em voltar?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Nunca. Alguns head hunters me sondaram, nos dois anos seguintes à minha decisão de parar. Mas eu agradeci a lembrança, e recusei. Até porque minha nova carreira progrediu muito rapidamente. Ganhei espaços nas duas principais revistas do país, numa das rádios de maior audiência do Brasil, e no principal programa da TV brasileira. Essa visibilidade gerou e continua gerando mais convites para palestras do que eu posso atender. Na verdade, nunca tive um bom motivo para voltar à vida empresarial. E, do ponto de vista de qualidade de vida, nem há comparação. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivZSGsil7w-kvgu5nywKFJRc0-vUQdUzRB1nunJaoBdaO6qIPLYJbGPLSAn-jj2G28haL_OgHVp55zNvAaucXarq438w3t_8WhygOpjkmjYJV5gsOKei7SQpQB9lwAx3fphyfLGhswvEHw/s1600-h/max+2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivZSGsil7w-kvgu5nywKFJRc0-vUQdUzRB1nunJaoBdaO6qIPLYJbGPLSAn-jj2G28haL_OgHVp55zNvAaucXarq438w3t_8WhygOpjkmjYJV5gsOKei7SQpQB9lwAx3fphyfLGhswvEHw/s400/max+2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076781501261809522" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="font-style: italic;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Blog</span>: Em sua opinião, quais foram as mudanças de maior relevância que ocorreram no mundo dos negócios nos últimos anos e o que ainda esta por vir?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">A principal mudança foi a do controle da carreira. A vida profissional era delegada a uma empresa, que tudo provia e tudo decidia. Hoje, passou a ser uma responsabilidade de cada um. Desapareceu o conceito de “obediência irrestrita” e surgiu o conceito de utilidade mútua e recíproca. Por isso, as pessoas já não têm receio de pedir demissão quando surge uma oportunidade. Também por isso, as empresas estão demitindo sem piedade. Essa nova situação gerou uma geração de prestadores de serviços autônomos, de terceirizados e de empreendedores, por necessidade ou vocação. O trabalho com carteira assinada foi um fenômeno típico do século XX. Não existia antes, e aos poucos está deixando de ser a principal opção no século XXI.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Os negócios devem ser conduzidos com a razão ou com o coração?</span> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Com a razão, sem dúvida. No Brasil, os times de futebol são conduzidos com o coração, e por isso estão todos quebrados. Na Europa, eles são dirigidos como empresas, racionalmente, visando o lucro. E por isso se tornam cada vez mais fortes. É muito importante adicionar sentimentos à rotina de uma empresa, porque isso cria bons ambientes de trabalho. Mas as decisões importantes precisam ser racionais.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh_418c-I2o0IuAngSO6giWEi2NTM9s_HYIBm0VaCe48zW5UeyL1LxxboyxmAUKVux8Ykf2AoYlKxCRcrGIq_lTgxrEL3CNN_05RGEk_np03LbHxRq9amFTWBjoQkL-ZHKPXSbrKse6EUv/s1600-h/capa+livro+n%C3%A3o+aborde+seu+chefe+no+banheiro.bmp"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh_418c-I2o0IuAngSO6giWEi2NTM9s_HYIBm0VaCe48zW5UeyL1LxxboyxmAUKVux8Ykf2AoYlKxCRcrGIq_lTgxrEL3CNN_05RGEk_np03LbHxRq9amFTWBjoQkL-ZHKPXSbrKse6EUv/s200/capa+livro+n%C3%A3o+aborde+seu+chefe+no+banheiro.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076781350937954146" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Quais são as principais responsabilidades, atribuições e desafios que os CEOs enfrentam em seu dia-a-dia? E, quais as maiores preocupações, receios e anseios?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">O CEO está se tornando um neurótico de carteirinha, coitado. Espera-se dele, ao mesmo tempo, a capacidade de acertar em todas as decisões de curtíssimo prazo, e a habilidade para desenvolver estratégias viáveis de longo prazo. Espera-se que ele tenha um alto grau de preocupação com as pessoas, e ao mesmo tempo tenha que, eventualmente, dispensá-las para preservar a lucratividade. Não é de estranhar que, dos 100 CEOs das maiores empresas do mundo há 10 anos, apenas 10% tenham conseguido se manter na posição. E a maioria não saiu porque recebeu proposta melhor. A maioria foi, simplesmente, dispensada, porque os resultados ficaram abaixo das expectativas dos acionistas.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="font-style: italic;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Blog</span>: Muitas empresas separam as funções de Chairman e CEO. Outras, porém, fazem questão de que seu principal executivo exerça os dois cargos. Existem vantagens e desvantagens em cada caso? Em sua visão, qual a melhor opção para a empresa?</span><span style=""><span style="font-style: italic;"> </span> </span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Quando as duas funções existem, o Chairman se encarrega das estratégias, e o CEO da operação. Isso, <st1:personname productid="em teoria. Na" st="on">em teoria. Na</st1:personname> prática, não raramente, um quer derrubar o outro e ficar com o bolo inteiro. Nas empresas pelas quais eu passei, e que tinham as duas funções, minha impressão sempre foi a de que uma das duas estava sobrando.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Certa vez, o porta-voz de Bill Clinton, quando ele resolveu criar um cão labrador na Casa Branca, declarou a imprensa: “o presidente quer ter pelo menos um amigo leal”. Isso também ocorre na vida do principal executivo de uma companhia? Como isso é enfrentado e superado?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">O CEO, enquanto está no cargo, é como o cantor Roberto Carlos: tem um milhão de amigos. O tempo se encarrega de separar os amigos por interesse dos amigos de verdade. Em meus tempos de diretor e presidente, eu convivi, bem de perto, com mais de 500 pessoas. Dessas, hoje, 5 são amigos com quem eu me encontro rotineiramente. A maioria dos meus amigos vem dos tempos de infância e juventude, quando a gente construiu uma amizade com base na afinidade pessoal, e não no interesse profissional. Muitos CEOS não têm essa noção de que toda a badalação provém do cargo, e não das qualidades pessoais do ocupante dele. Além disso, muitos se acostumam com as benesses, como se elas pertencessem de fato a eles. Falam “meu carro”, “meu motorista”, “meu celular”, “meu clube”, quando todas essas coisas são concessões temporárias da empresa ao ocupante de um cargo. Por isso, é maravilhoso ser CEO. Mas deixar de ser é uma desgraça, se a pessoa não estiver bem preparada. Porque tudo o que era doce desaparece de repente.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3LJnMz4YhhEEP55WBAeU5Nypx4zyQ3l3aS9ABFXSdIBZIKWcFWrb2xgVjEaHF-WKm50n-bV855T1FTd7HQiQvyoM5KKbah5XVQD-7w1gsvEMPvoWr2PeE74bkpfVrNBz5SxpFCSp0HNSM/s1600-h/max+3.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3LJnMz4YhhEEP55WBAeU5Nypx4zyQ3l3aS9ABFXSdIBZIKWcFWrb2xgVjEaHF-WKm50n-bV855T1FTd7HQiQvyoM5KKbah5XVQD-7w1gsvEMPvoWr2PeE74bkpfVrNBz5SxpFCSp0HNSM/s400/max+3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076781204909066066" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Entretanto, para muitos que estão de fora, apenas enxergam o poder, o glamour, a remuneração e os privilégios que cercam a vida dos alto executivos. Porém, se esquecem das pressões e dos sacrifícios que são realizados, especialmente, em relação à vida pessoal e familiar. Nos dias de hoje, ainda é possível conciliar a vida profissional e pessoal? Como isso pode ser feito?</span> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Não, não é possível. É uma ilusão. Altos executivos trabalham de <st1:metricconverter productid="12 a" st="on">12 a</st1:metricconverter> 14 horas por dia. E ficam à disposição da empresa, através de celulares e e-mails, 24 horas por dia, fins de semana incluídos. Esse é o preço que se paga para chegar ao topo. É verdade que altos executivos podem passar férias em lugares maravilhosos, comer em restaurantes refinados, colocar os filhos nas melhores escolas. Tudo isso funciona como uma compensação pela dedicação quase integral à carreira. Quando um executivo diz que se exercita às 5 da manhã, e faz ioga à meia noite, isso está longe de ser qualidade de vida. É mais uma confissão de que ele não é dono de seu próprio tempo. Mas, embora tudo isso possa parecer negativo, qual seria a alternativa? Ganhar pouco e ficar décadas na mesma função? A maioria das pessoas que entra no mercado de trabalho está disposta, e de bom grado, a sofrer o que um CEO sofre.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG98-V7a40q1HgHrixL9bGg_COMRNsWkKga-QnC5oSMwFCvQWiOevaJ_ADz1dUb6doGzEit9y81bBMNtXPh6maSansai5t5WHYjU8VHRu9mX_BONZ0mU1FEWyIUEv-VpVrnQ7NMFm-oLbh/s1600-h/capa+livro+com%C3%A9dia+corporativa.bmp"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG98-V7a40q1HgHrixL9bGg_COMRNsWkKga-QnC5oSMwFCvQWiOevaJ_ADz1dUb6doGzEit9y81bBMNtXPh6maSansai5t5WHYjU8VHRu9mX_BONZ0mU1FEWyIUEv-VpVrnQ7NMFm-oLbh/s200/capa+livro+com%C3%A9dia+corporativa.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076781041700308802" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Muito se fala sobre o papel social das empresas. Para você o que significa Responsabilidade Social Corporativa? Isso é um modismo, uma onda, uma nova ferramenta do marketing ou uma tendência natural que veio para ficar e se desenvolver?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Para entender o que isso significa, é preciso recuar no tempo. A história das civilizações foi construída através da barbárie, embora os livros de História tentem dar a essas conquistas uma aura heróica. Os espanhóis chegaram à América do Sul e dizimaram as culturas asteca, inca e maia. Os colonizadores britânicos praticamente exterminaram os índios da América do Norte. Na Europa, a quantidade de massacres entre povos encheria uma enciclopédia de 50 volumes. Ao mesmo tempo, a natureza ia sendo depredada sem dó. Em nome do progresso, florestas desapareceram, rios foram poluídos, e combustíveis tóxicos eram o padrão da indústria. O conceito de que os recursos naturais são finitos é muito recente. Foi só na segunda metade do século XX que algumas empresas começaram a perceber que sua responsabilidade ia além dos muros da fábrica. E se estendia à comunidade e à natureza. Esse é o futuro, e ele chegará tão rápido quando mais rapidamente as pessoas comuns adquirirem responsabilidade social. E passarem a só comprar produtos de empresas que usam parte de seus lucros para melhorar o mundo. Ou para impedir que ele continue piorando. Por enquanto, as poucas empresas que aderiram à responsabilidade social usam isso como Marketing. Um dia, e tomara que esse dia chegue logo, a responsabilidade social será uma obrigação de todos.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIWnGN41ACtQVepZCCrjr6cmbADlJfQkrKCn0Y-g6xfY9T6-sAUKzUgQlIg2d2Hi1rICgP7LFbp2MY2oWcE9J3lM8vkVTEC9DFWq5UOhO2YLPLZQuH4eF8c4a0VISNBQrQF9HmFUGMe4PU/s1600-h/max+4.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIWnGN41ACtQVepZCCrjr6cmbADlJfQkrKCn0Y-g6xfY9T6-sAUKzUgQlIg2d2Hi1rICgP7LFbp2MY2oWcE9J3lM8vkVTEC9DFWq5UOhO2YLPLZQuH4eF8c4a0VISNBQrQF9HmFUGMe4PU/s400/max+4.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076780899966388018" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Quando olhamos o universo das empresas no Brasil, o que as empresas estão fazendo certo, o que pode ser melhorado e o que falta ser realizado quando o assunto é Responsabilidade Social?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">O primeiro passo é destinar recursos no orçamento para programas de responsabilidade social. Essa é a diferença entre empresas com uma estratégia de longo prazo, e empresas que gastam mil reais para plantar uma dúzia de árvores, e dez mil reais para anunciar isso <st1:personname productid="em jornais. Comparativamente" st="on">em jornais. Comparativamente</st1:personname>, a área de responsabilidade social será o que a área de Recursos Humanos foi há 40 anos. De um departamento pessoal burocrático, ela se transformou numa Diretoria com peso equivalente a Vendas, Marketing, ou Produção. Esse é o grande salto que as empresas darão: ter um diretor de responsabilidade social, subordinado diretamente à presidência, e não um setor que fica perdido no meio do organograma, implorando por recursos.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Recentemente, criamos uma seção chamada Pesquisa do Blog e a primeira enquete foi a seguinte: “</span><a style="font-style: italic; color: rgb(51, 51, 153);" href="http://entrevistaceo.blogspot.com/2007/03/resultado-pesquisa-do-blog.html">Qual a maior qualidade de um CEO</a><span style="font-style: italic;">”. Dentre as opções: foco em resultados, determinação, um exemplo para todos, saber tratar as pessoas, integridade de conduta e motivar os funcionários. Os participantes escolheram, com quase 60% dos votos, um exemplo para todos. Você pode comentar quais as razões que levaram as pessoas a votar maciçamente nessa opção?</span> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Nas empresas, há algo chamado “cultura interna”. Ela está descrita em Manuais, é reproduzida em quadros de avisos, e está pendurada numa placa na recepção, com os imponentes títulos de “Nossa Visão” e “Nossa Missão”. Tudo isso é louvável, mas, não raramente, é um desperdício de energia e de recursos. Uma cultura interna se constrói de cima para baixo, a partir de exemplos práticos dos líderes. E, principalmente, do líder mais visível, o CEO. É ele quem motiva, quem inspira e quem mostra o caminho. Foi exatamente isso o que a pesquisa do blog revelou: as pessoas precisam de modelos de carne e osso, e não de literatura.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-KQt5Efkj5hmR_ag9nPNbpu-QnR5SmNOqCrFNeaw0vTpO-W8Agvzb6oZn9dMB-tlq7pQPBeHJs4ueSNTpclk_FyTyBjbvExEjlAHDdEN_fiLYb6ienQEGHM0pycCtgHV3LQl4QVqpgl1C/s1600-h/capa+livro+big+max.bmp"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-KQt5Efkj5hmR_ag9nPNbpu-QnR5SmNOqCrFNeaw0vTpO-W8Agvzb6oZn9dMB-tlq7pQPBeHJs4ueSNTpclk_FyTyBjbvExEjlAHDdEN_fiLYb6ienQEGHM0pycCtgHV3LQl4QVqpgl1C/s200/capa+livro+big+max.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076780736757630754" border="0" /></a> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><st1:metricconverter style="font-style: italic;" productid="14. A" st="on"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Blog</span>: A</span></st1:metricconverter><span style="color: black;"><span style="font-style: italic;"> segunda opção mais votada, com 25% dos votos, foi à integridade de conduta. Porque a ética está tão em evidência nos dias atuais? O que ela significa para os negócios?</span> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Olhando de fora da empresa para dentro dela, é uma reação aos escândalos, antigos e recentes, que levaram à criação de leis para proteger os acionistas, principalmente os minoritários, das barbaridades perpetradas por dirigentes inescrupulosos. É o que se chama de <a href="http://www.imasters.com.br/artigo/3941/governanca/o_que_e_governanca_corporativa/">Governança Corporativa</a>. Mas quem respondeu à pesquisa está tendo outra visão: a de quem está dentro das empresas, olhando de baixo para cima, e tentando construir uma carreira. São profissionais que querem ter oportunidades iguais de promoção, que querem ter um bom trabalho reconhecido, e que querem ser avaliados por seus méritos, com transparência e isenção. Para que tudo isso aconteça, é preciso que existam gestores administrando com base na integridade e transparência.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Com a pressão por resultados ficando maior a cada budget, como podemos enfrentar e superar os dilemas éticos que encontramos a todo o momento?</span><span style=""><span style="font-style: italic;"> </span> </span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="color: black;">A Ética é um conjunto de qualidades morais que uma sociedade define como aceitável. Isso pode parecer meio óbvio, mas não é. Durante milhares de anos, escravizar seres humanos foi considerado aceitável. O Brasil padece de um mal histórico: o da apologia à esperteza. Isso é endêmico, está em nossa cultura. Somos críticos com relação a quem se beneficia de algo por linhas tortas, e é por isso que os políticos se tornaram uma classe tão pouco respeitada. Mas a quantidade de gente disposta a aceitar esses mesmos benefícios, se uma oportunidade se apresentar, é enorme. Como povo, nós não reagimos com indignidade quando a secretária do médico pergunta: “Com ou sem nota fiscal?”, uma indagação que nos transforma em cúmplices de sonegação de imposto. Como povo, desde o século XVI, nós furamos filas, desrespeitando o direito de quem chegou antes. Como empregados, nós não vemos problema em levar uma caneta da empresa para casa. O que custa uma caneta para uma empresa que fatura milhões por mês? Os pequenos exemplos de esperteza do dia-a-dia são incontáveis. Essa cultura, espelhada na lei de Gérson, é a maior inimiga da Ética. E só há uma maneira de combatê-la. É punindo exemplarmente os faltosos (coisa que o Brasil não faz). Por isso, a Ética ainda vai continuar apanhando durante algum tempo, até que surja uma geração de brasileiros consciente de que atropelar a ética pode trazer pequenas vantagens individuais, mas causa enormes prejuízos coletivos.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG7RqHBzjL7OomNlyKx06toT3QphSUFmLUOflLgSacicEGI00_mB6TaSSup_FWZFgHbNx7u0qZRX_NX9Dv28IpnVluhsADfFZxaT6YRMVjn0hoNxsoNtrpTSG7yE9xmSPfNG3ICZTZ0x9n/s1600-h/max+5.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG7RqHBzjL7OomNlyKx06toT3QphSUFmLUOflLgSacicEGI00_mB6TaSSup_FWZFgHbNx7u0qZRX_NX9Dv28IpnVluhsADfFZxaT6YRMVjn0hoNxsoNtrpTSG7yE9xmSPfNG3ICZTZ0x9n/s400/max+5.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076780534894167826" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Muitos Códigos de Ética corporativos determinam aos stakeholders, inclusive e principalmente os funcionários, que reportem qualquer irregularidade ou desconformidde aos órgãos competentes ou ao superior imediato. Como você encara essa questão? O denunciante não pode ser visto como “dedo duro”? O que fazer numa situação dessas? Mesmo o próprio Código de Ética expressar que a empresa não permitirá qualquer tipo de represália, o denunciante não corre risco?</span> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Eu, pessoalmente, não conheço nenhum caso de alguém que tenha denunciado a empresa em que trabalha a algum órgão público. Conheço casos de pessoas que foram despedidas e denunciaram depois, mais por represália do que por princípios morais. Mas a implantação dos Códigos de Ética não deixou de ser um avanço notável. Eles são uma demonstração de que a empresa tem como objetivo ser transparente e íntegra no atacado, embora pequenos deslizes possam continuar ocorrendo no varejo. Eu trabalhei em duas empresas que tinham Códigos de Ética, e eles eram respeitados. Porque as denúncias eram apuradas, e os responsáveis eram punidos. E, principalmente, porque os altos executivos eram os primeiros a respeitar o que estava escrito.<span style=""> </span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: O principal objetivo de uma empresa é e sempre será o lucro, pois sem resultados nenhuma empresa poder exercer suas responsabilidades as quais, em nossa opinião, envolvem a responsabilidade ética, social e ambiental, e elas devem ser inseparáveis e até indistinguíveis, sendo que o exercício dessas responsabilidades fará a empresa trilhar o caminho da tão sonhada sustentabilidade. A sustentabilidade nos negócios é possível ou se trata apenas uma utopia empresarial?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">A utopia está mais na estrutura do que na vontade. Existem no Brasil cerca de 3 milhões de empresas privadas legalmente constituídas. Cerca de 90% delas são pequenas e micro empresas. Com a carga exagerada de impostos que pesa sobre elas, o empresário brasileiro primeiro precisa pensar na sobrevivência, para depois poder pensar em programas de responsabilidade social. Quando falamos <st1:personname productid="em Governana Corportiva" st="on">em Governança Corportiva</st1:personname> e em programas ecológicos, ambientais ou comunitários, estamos enfocando um universo muito pequeno de empresas. Umas 2%, se tanto, que empregam no máximo 10% da força de trabalho. Portanto, nós ainda temos uma distância enorme a percorrer. Focamos nossas cobranças nas grandes empresas, principalmente as multinacionais, porque são elas, através do exemplo prático, que mostrarão às demais a direção a seguir. Estamos no começo de um longo caminho, mas a boa notícia é que já botamos o pé na estrada.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4_O5rlvZO1CvTDraljuxZJYB5ugLFsr9YhjqvbUL5MFqgDSOvdc2CHyfyCURC5gg3ww9K4g4wdMIc_tctuqhyagnTWskLuP7Bl2KqiBZDkm8s6bO3_052ZrvxkEZQq6PhTy6Fgujv7Ozb/s1600-h/max+6.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4_O5rlvZO1CvTDraljuxZJYB5ugLFsr9YhjqvbUL5MFqgDSOvdc2CHyfyCURC5gg3ww9K4g4wdMIc_tctuqhyagnTWskLuP7Bl2KqiBZDkm8s6bO3_052ZrvxkEZQq6PhTy6Fgujv7Ozb/s400/max+6.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076780397455214338" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Para finalizar, quais seus conselhos para aqueles jovem-executivos que sonham em se tornar presidente de suas empresas? Essas dicas também valem para as jovem-executivas?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Vale, claro. Daqui a uns 15 ou 20 anos, pelo menos a metade dos CEOs será do sexo feminino, porque a geração que atualmente ocupa cargos gerenciais irá ascender, e metade dos gerentes do Brasil já são mulheres. Meu conselho é que os jovens dêem importância igual ao estudo e ao <a href="http://www.universiabrasil.net/nextwave/ver_materia.jsp?materia=182">networking</a>. Atualmente, 80% das boas vagas vêm sendo preenchidas através de indicações diretas de pessoas que já trabalham na empresa. Portanto, montar um currículo acadêmico atrativo é mais do que recomendável, mas não é mais suficiente para abrir portas. A montagem desse círculo de relacionamento profissional começa na escola, com os professores e os colegas – principalmente aqueles colegas que têm pais bem colocados no mercado de trabalho.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Foi um bate papo muito agradável e um enorme prazer receber você no Blog Ética nos Negócios. Obrigado Max!</span> <o:p></o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: Eu que agradeço.<br /></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><br /></p><div style="text-align: left;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">PERFIL</span> </div> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Nome: <span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 102, 102);">Max Gehringer</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Idade: <span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 102, 102);">57 anos</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Aniversário: <span style="font-style: italic; color: rgb(51, 102, 102); font-weight: bold;">Nunca comemorei</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Uma grande emoção: <span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 102, 102);">Ser pai</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Um sonho realizado: <span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(51, 102, 102);">Uma bela família</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Uma meta futura: <span style="color: rgb(51, 102, 102); font-weight: bold; font-style: italic;">Viver mais e planejar menos</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">A maior paixão: <span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 102, 102);">Escrever</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Melhor livro que escreveu: <span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(51, 102, 102);">O próximo</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Melhor livro que leu: <span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(51, 102, 102);">A Bíblia</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Filme inesquecível: <span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(51, 102, 102);">Golpe de Mestre</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Pontos fortes: <span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(51, 102, 102);">Adaptação a novas situações</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=""><span style="font-family: trebuchet ms; font-size: 100%;">Pontos fracos: <span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(51, 102, 102);">Pouca resistência a críticas</span></span><o:p></o:p></span></p> <div class="post-footer"> <div class="post-footer-line post-footer-line-1"> <span class="post-author vcard"> Postado por <span class="fn">Blog Ética nos Negócios</span>.</span><span class="post-timestamp"><a class="timestamp-link" href="http://entrevistaceo.blogspot.com/2007/06/cronista-escritor-e-palestrante-max.html" rel="bookmark" title="permanent link"><abbr class="published" title="2007-06-18T00:04:00-03:00"></abbr></a></span><span class="reaction-buttons"></span><span class="star-ratings"></span><span class="post-comment-link"></span><span class="post-backlinks post-comment-link"></span><span class="post-icons"><span class="item-action"><a href="email-post.g?blogID=37430365&postID=179527643836966873" title="Enviar esta postagem"></a></span><span class="item-control blog-admin pid-884963481"><a href="post-edit.g?blogID=37430365&postID=179527643836966873" title="Editar postagem"></a></span></span></div> <div class="post-footer-line post-footer-line-2"> <span class="post-labels"> </span> </div> <div class="post-footer-line post-footer-line-3"> <span class="post-location"> </span> </div> </div> <a name="comments"></a> <h4><br /> </h4>ary13pessoahttp://www.blogger.com/profile/15692608047150018447noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4065301491337393893.post-35910568474185967472010-03-23T06:49:00.001-07:002010-03-23T06:59:54.204-07:00Entrevista com Max Gehringer - Imperdível !!!<h3 class="post-title entry-title"> <a href="http://eticanosnegocios.blogspot.com/">Max Gehringer</a> </h3> <div class="post-header"> </div> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIy88aZ9R3KzK-eszBw3o1R-Nosygjty80o-GUumMes90SoEc0xnusGxUS554c1-nyRh9rV7SXoZXal2t9Q1iR-fgTXvS3V9LNiI8zHQokG9OdcUWsDCgWHNHClSHTFGj_KIhXRGlKPbF8/s1600-h/MAX2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIy88aZ9R3KzK-eszBw3o1R-Nosygjty80o-GUumMes90SoEc0xnusGxUS554c1-nyRh9rV7SXoZXal2t9Q1iR-fgTXvS3V9LNiI8zHQokG9OdcUWsDCgWHNHClSHTFGj_KIhXRGlKPbF8/s320/MAX2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076783640155522978" border="0" /></a> <p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">O <a href="http://eticanosnegocios.blogspot.com/"><i style="">Blog Ética nos Negócios</i></a> tem a satisfação de receber um dos maiores e mais respeitados palestrante do Brasil. Além disso, o que ele fala em suas crônicas ou escreve em seus livros, não é resultado apenas do aprendizado teórico adquirido nas salas de aula, mas sim, de quem viveu intimamente no mundo dos negócios, conquistando degrau por degrau, por isso mesmo transmite sua mensagem com tamanha autoridade, inteligência, sensibilidade e muito bom humor, fazendo com que reflitamos sobre nós mesmos e até mudemos nossos paradigmas, atitudes e comportamentos. <o:p></o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Seu currículo é para deixar qualquer chairman e o conselho de administração confortáveis e confiantes em entregar em suas mãos o comando e a condução dos negócios da companhia: administrador de empresas, com pós graduação pela <a href="http://www.fgv.br/">FGV</a> e ocupante de cargos executivos em grandes empresas, dentre eles: presidente da <a href="http://www.pepsico.com.br/home.html">Pepsi-Cola</a> e da <a href="http://www.grupobimbo.com.br/">Pullman</a>, diretor industrial e de vendas da <a href="http://www.elmachips.com.br/">Elma Chips</a>, diretor de sistemas da <a href="http://www.pepsico.com/">PepsiCo Foods</a> nos Estados Unidos.<o:p></o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Comentarista de empregos e carreiras na revista <a href="http://revistaepoca.globo.com/">ÉPOCA</a>, cronista da <a href="http://cbn.globoradio.globo.com/cbn/home/index.asp">Rádio CBN</a> no programa <a href="http://cbn.globoradio.globo.com/cbn/comentarios/max.asp">Mundo Corporativo</a> e, mais recentemente, começou a apresentar o quadro <a href="http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,8648,00.html">Emprego de A a Z</a> no programa <a href="http://fantastico.globo.com/">Fantástico</a>, da <a href="http://redeglobo.globo.com/">TV Globo</a>. Como se não bastasse, é autor de sete livros que descrevem o lado irônico da vida corporativa, como:<span style=""> </span>Relações Desumanas no Trabalho, Comédia Corporativa, Não Aborde Seu Chefe No Banheiro e O Melhor de Max Gehringer na CBN. <o:p></o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Nosso entrevistado comprova que é possível subir na carreira com dedicação, empenho e integridade ética de conduta. Seu primeiro emprego, aos 12 anos, foi de auxiliar de faxina e o último foi de <span style="font-style: italic;">CEO da Pullman</span>.<o:p></o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">O <i style="">Blog Ética nos Negócios</i> tem a imensa satisfação de conversar com Max Gehringer que muito gentilmente aceitou nosso convite, nos honrando com sua presença.<u><o:p></o:p></u></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-style: italic;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Blog</span>: Nossos leitores já conhecem o profissional Max Gehringer. Seria possível conhecermos também a pessoa do Max Gehringer. Fale de você.</span> <o:p></o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Nasci em Jundiaí, cidade que fica a <st1:metricconverter productid="60 Km" st="on">60 Km</st1:metricconverter> de São Paulo. Meu pai era mecânico, minha mãe tecelã. Ambos trabalharam até a aposentadoria, e conseguiram construir uma casa própria, o grande sonho dos trabalhadores até a década de 1960. Cresci numa época em que “ter uma colocação por toda a vida” era a grande meta profissional para os filhos das classes mais baixas (tecnicamente, minha família pertencia à classe C).<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="font-style: italic;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Blog</span>: Sua trajetória profissional comprova, apesar de toda competitividade que existe no mundo corporativo, que é possível subir os degraus dentro da empresa. Quais as qualidades mais admiradas num profissional e que impulsionaram sua carreira?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Eu nunca me preocupei em fazer planos de carreira. Acredito que as coisas tenham dado certo porque eu sempre estive preparado para aproveitar as oportunidades que apareceram. Olhando em retrospectiva, eu sempre consegui gerar resultados acima de meus objetivos, e sempre me dei bem com meus chefes e meus colegas. Por mais conceitos de nomes complicados que tenham aparecido nas últimas décadas, são essas duas coisas que continuam impulsionando carreiras<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7QvWOTcUdftX2lvPYNFmv5LtlNsSAthTIf7NpWeCRAn4n73AvxO4inivsKq39tP9M6cQfVTiwIbhijEeiv31GofG7gEp8fwyatys3hCdSIU3w9S8H2bNnTk_IAtDo88JKP6jNiYUpxi6h/s1600-h/capa+melhor+max.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7QvWOTcUdftX2lvPYNFmv5LtlNsSAthTIf7NpWeCRAn4n73AvxO4inivsKq39tP9M6cQfVTiwIbhijEeiv31GofG7gEp8fwyatys3hCdSIU3w9S8H2bNnTk_IAtDo88JKP6jNiYUpxi6h/s200/capa+melhor+max.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076781587161155458" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="font-style: italic;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Blog</span>: Em 1999, quando ainda era CEO da Pepsi no Brasil, você foi escolhido em pesquisa do </span><a style="font-style: italic;" href="http://www.gazetamercantil.com.br/"><span style="color: black;">jornal Gazeta Mercantil</span></a><span style="font-style: italic;">, como um dos "30 Executivos Mais Cobiçados do Mercado" e isso, sem dúvida alguma, foi um enorme reconhecimento coroando sua bem sucedida carreira profissional. Entretanto, nesse mesmo ano, você tomou uma rara decisão no mundo dos negócios trocando o certo pelo duvidoso, ou seja, deixou a vida de alto executivo para ingressar num mundo até então desconhecido para você: escrever e dar palestras pelo Brasil. Quais os motivos que o levaram a mudar radicalmente sua vida profissional? Oito anos depois, valeu a pena?</span> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Sem dúvida, valeu. Quando eu decidi deixar de ser executivo para ser escritor, aos 49 anos, todo mundo me disse que eu tinha perdido o juízo. Mas eu estava mirando no futuro. Eu poderia passar mais 10 ou 15 anos em empresas, mas teria mais 30 ou 40 anos de vida. Decidi então antecipar minha entrada nessa fase pós-empresas. Foi uma das decisões mais sensatas que tomei na vida.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="font-style: italic;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Blog</span>: Um executivo competente é sempre lembrado. Nestes anos todos, você já recebeu alguma proposta para retornar ao mercado? Pensou em voltar?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Nunca. Alguns head hunters me sondaram, nos dois anos seguintes à minha decisão de parar. Mas eu agradeci a lembrança, e recusei. Até porque minha nova carreira progrediu muito rapidamente. Ganhei espaços nas duas principais revistas do país, numa das rádios de maior audiência do Brasil, e no principal programa da TV brasileira. Essa visibilidade gerou e continua gerando mais convites para palestras do que eu posso atender. Na verdade, nunca tive um bom motivo para voltar à vida empresarial. E, do ponto de vista de qualidade de vida, nem há comparação. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivZSGsil7w-kvgu5nywKFJRc0-vUQdUzRB1nunJaoBdaO6qIPLYJbGPLSAn-jj2G28haL_OgHVp55zNvAaucXarq438w3t_8WhygOpjkmjYJV5gsOKei7SQpQB9lwAx3fphyfLGhswvEHw/s1600-h/max+2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivZSGsil7w-kvgu5nywKFJRc0-vUQdUzRB1nunJaoBdaO6qIPLYJbGPLSAn-jj2G28haL_OgHVp55zNvAaucXarq438w3t_8WhygOpjkmjYJV5gsOKei7SQpQB9lwAx3fphyfLGhswvEHw/s400/max+2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076781501261809522" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="font-style: italic;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Blog</span>: Em sua opinião, quais foram as mudanças de maior relevância que ocorreram no mundo dos negócios nos últimos anos e o que ainda esta por vir?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">A principal mudança foi a do controle da carreira. A vida profissional era delegada a uma empresa, que tudo provia e tudo decidia. Hoje, passou a ser uma responsabilidade de cada um. Desapareceu o conceito de “obediência irrestrita” e surgiu o conceito de utilidade mútua e recíproca. Por isso, as pessoas já não têm receio de pedir demissão quando surge uma oportunidade. Também por isso, as empresas estão demitindo sem piedade. Essa nova situação gerou uma geração de prestadores de serviços autônomos, de terceirizados e de empreendedores, por necessidade ou vocação. O trabalho com carteira assinada foi um fenômeno típico do século XX. Não existia antes, e aos poucos está deixando de ser a principal opção no século XXI.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Os negócios devem ser conduzidos com a razão ou com o coração?</span> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Com a razão, sem dúvida. No Brasil, os times de futebol são conduzidos com o coração, e por isso estão todos quebrados. Na Europa, eles são dirigidos como empresas, racionalmente, visando o lucro. E por isso se tornam cada vez mais fortes. É muito importante adicionar sentimentos à rotina de uma empresa, porque isso cria bons ambientes de trabalho. Mas as decisões importantes precisam ser racionais.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh_418c-I2o0IuAngSO6giWEi2NTM9s_HYIBm0VaCe48zW5UeyL1LxxboyxmAUKVux8Ykf2AoYlKxCRcrGIq_lTgxrEL3CNN_05RGEk_np03LbHxRq9amFTWBjoQkL-ZHKPXSbrKse6EUv/s1600-h/capa+livro+n%C3%A3o+aborde+seu+chefe+no+banheiro.bmp"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh_418c-I2o0IuAngSO6giWEi2NTM9s_HYIBm0VaCe48zW5UeyL1LxxboyxmAUKVux8Ykf2AoYlKxCRcrGIq_lTgxrEL3CNN_05RGEk_np03LbHxRq9amFTWBjoQkL-ZHKPXSbrKse6EUv/s200/capa+livro+n%C3%A3o+aborde+seu+chefe+no+banheiro.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076781350937954146" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Quais são as principais responsabilidades, atribuições e desafios que os CEOs enfrentam em seu dia-a-dia? E, quais as maiores preocupações, receios e anseios?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">O CEO está se tornando um neurótico de carteirinha, coitado. Espera-se dele, ao mesmo tempo, a capacidade de acertar em todas as decisões de curtíssimo prazo, e a habilidade para desenvolver estratégias viáveis de longo prazo. Espera-se que ele tenha um alto grau de preocupação com as pessoas, e ao mesmo tempo tenha que, eventualmente, dispensá-las para preservar a lucratividade. Não é de estranhar que, dos 100 CEOs das maiores empresas do mundo há 10 anos, apenas 10% tenham conseguido se manter na posição. E a maioria não saiu porque recebeu proposta melhor. A maioria foi, simplesmente, dispensada, porque os resultados ficaram abaixo das expectativas dos acionistas.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="font-style: italic;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Blog</span>: Muitas empresas separam as funções de Chairman e CEO. Outras, porém, fazem questão de que seu principal executivo exerça os dois cargos. Existem vantagens e desvantagens em cada caso? Em sua visão, qual a melhor opção para a empresa?</span><span style=""><span style="font-style: italic;"> </span> </span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Quando as duas funções existem, o Chairman se encarrega das estratégias, e o CEO da operação. Isso, <st1:personname productid="em teoria. Na" st="on">em teoria. Na</st1:personname> prática, não raramente, um quer derrubar o outro e ficar com o bolo inteiro. Nas empresas pelas quais eu passei, e que tinham as duas funções, minha impressão sempre foi a de que uma das duas estava sobrando.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Certa vez, o porta-voz de Bill Clinton, quando ele resolveu criar um cão labrador na Casa Branca, declarou a imprensa: “o presidente quer ter pelo menos um amigo leal”. Isso também ocorre na vida do principal executivo de uma companhia? Como isso é enfrentado e superado?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">O CEO, enquanto está no cargo, é como o cantor Roberto Carlos: tem um milhão de amigos. O tempo se encarrega de separar os amigos por interesse dos amigos de verdade. Em meus tempos de diretor e presidente, eu convivi, bem de perto, com mais de 500 pessoas. Dessas, hoje, 5 são amigos com quem eu me encontro rotineiramente. A maioria dos meus amigos vem dos tempos de infância e juventude, quando a gente construiu uma amizade com base na afinidade pessoal, e não no interesse profissional. Muitos CEOS não têm essa noção de que toda a badalação provém do cargo, e não das qualidades pessoais do ocupante dele. Além disso, muitos se acostumam com as benesses, como se elas pertencessem de fato a eles. Falam “meu carro”, “meu motorista”, “meu celular”, “meu clube”, quando todas essas coisas são concessões temporárias da empresa ao ocupante de um cargo. Por isso, é maravilhoso ser CEO. Mas deixar de ser é uma desgraça, se a pessoa não estiver bem preparada. Porque tudo o que era doce desaparece de repente.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3LJnMz4YhhEEP55WBAeU5Nypx4zyQ3l3aS9ABFXSdIBZIKWcFWrb2xgVjEaHF-WKm50n-bV855T1FTd7HQiQvyoM5KKbah5XVQD-7w1gsvEMPvoWr2PeE74bkpfVrNBz5SxpFCSp0HNSM/s1600-h/max+3.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3LJnMz4YhhEEP55WBAeU5Nypx4zyQ3l3aS9ABFXSdIBZIKWcFWrb2xgVjEaHF-WKm50n-bV855T1FTd7HQiQvyoM5KKbah5XVQD-7w1gsvEMPvoWr2PeE74bkpfVrNBz5SxpFCSp0HNSM/s400/max+3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076781204909066066" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Entretanto, para muitos que estão de fora, apenas enxergam o poder, o glamour, a remuneração e os privilégios que cercam a vida dos alto executivos. Porém, se esquecem das pressões e dos sacrifícios que são realizados, especialmente, em relação à vida pessoal e familiar. Nos dias de hoje, ainda é possível conciliar a vida profissional e pessoal? Como isso pode ser feito?</span> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Não, não é possível. É uma ilusão. Altos executivos trabalham de <st1:metricconverter productid="12 a" st="on">12 a</st1:metricconverter> 14 horas por dia. E ficam à disposição da empresa, através de celulares e e-mails, 24 horas por dia, fins de semana incluídos. Esse é o preço que se paga para chegar ao topo. É verdade que altos executivos podem passar férias em lugares maravilhosos, comer em restaurantes refinados, colocar os filhos nas melhores escolas. Tudo isso funciona como uma compensação pela dedicação quase integral à carreira. Quando um executivo diz que se exercita às 5 da manhã, e faz ioga à meia noite, isso está longe de ser qualidade de vida. É mais uma confissão de que ele não é dono de seu próprio tempo. Mas, embora tudo isso possa parecer negativo, qual seria a alternativa? Ganhar pouco e ficar décadas na mesma função? A maioria das pessoas que entra no mercado de trabalho está disposta, e de bom grado, a sofrer o que um CEO sofre.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG98-V7a40q1HgHrixL9bGg_COMRNsWkKga-QnC5oSMwFCvQWiOevaJ_ADz1dUb6doGzEit9y81bBMNtXPh6maSansai5t5WHYjU8VHRu9mX_BONZ0mU1FEWyIUEv-VpVrnQ7NMFm-oLbh/s1600-h/capa+livro+com%C3%A9dia+corporativa.bmp"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG98-V7a40q1HgHrixL9bGg_COMRNsWkKga-QnC5oSMwFCvQWiOevaJ_ADz1dUb6doGzEit9y81bBMNtXPh6maSansai5t5WHYjU8VHRu9mX_BONZ0mU1FEWyIUEv-VpVrnQ7NMFm-oLbh/s200/capa+livro+com%C3%A9dia+corporativa.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076781041700308802" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Muito se fala sobre o papel social das empresas. Para você o que significa Responsabilidade Social Corporativa? Isso é um modismo, uma onda, uma nova ferramenta do marketing ou uma tendência natural que veio para ficar e se desenvolver?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Para entender o que isso significa, é preciso recuar no tempo. A história das civilizações foi construída através da barbárie, embora os livros de História tentem dar a essas conquistas uma aura heróica. Os espanhóis chegaram à América do Sul e dizimaram as culturas asteca, inca e maia. Os colonizadores britânicos praticamente exterminaram os índios da América do Norte. Na Europa, a quantidade de massacres entre povos encheria uma enciclopédia de 50 volumes. Ao mesmo tempo, a natureza ia sendo depredada sem dó. Em nome do progresso, florestas desapareceram, rios foram poluídos, e combustíveis tóxicos eram o padrão da indústria. O conceito de que os recursos naturais são finitos é muito recente. Foi só na segunda metade do século XX que algumas empresas começaram a perceber que sua responsabilidade ia além dos muros da fábrica. E se estendia à comunidade e à natureza. Esse é o futuro, e ele chegará tão rápido quando mais rapidamente as pessoas comuns adquirirem responsabilidade social. E passarem a só comprar produtos de empresas que usam parte de seus lucros para melhorar o mundo. Ou para impedir que ele continue piorando. Por enquanto, as poucas empresas que aderiram à responsabilidade social usam isso como Marketing. Um dia, e tomara que esse dia chegue logo, a responsabilidade social será uma obrigação de todos.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIWnGN41ACtQVepZCCrjr6cmbADlJfQkrKCn0Y-g6xfY9T6-sAUKzUgQlIg2d2Hi1rICgP7LFbp2MY2oWcE9J3lM8vkVTEC9DFWq5UOhO2YLPLZQuH4eF8c4a0VISNBQrQF9HmFUGMe4PU/s1600-h/max+4.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIWnGN41ACtQVepZCCrjr6cmbADlJfQkrKCn0Y-g6xfY9T6-sAUKzUgQlIg2d2Hi1rICgP7LFbp2MY2oWcE9J3lM8vkVTEC9DFWq5UOhO2YLPLZQuH4eF8c4a0VISNBQrQF9HmFUGMe4PU/s400/max+4.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076780899966388018" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Quando olhamos o universo das empresas no Brasil, o que as empresas estão fazendo certo, o que pode ser melhorado e o que falta ser realizado quando o assunto é Responsabilidade Social?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">O primeiro passo é destinar recursos no orçamento para programas de responsabilidade social. Essa é a diferença entre empresas com uma estratégia de longo prazo, e empresas que gastam mil reais para plantar uma dúzia de árvores, e dez mil reais para anunciar isso <st1:personname productid="em jornais. Comparativamente" st="on">em jornais. Comparativamente</st1:personname>, a área de responsabilidade social será o que a área de Recursos Humanos foi há 40 anos. De um departamento pessoal burocrático, ela se transformou numa Diretoria com peso equivalente a Vendas, Marketing, ou Produção. Esse é o grande salto que as empresas darão: ter um diretor de responsabilidade social, subordinado diretamente à presidência, e não um setor que fica perdido no meio do organograma, implorando por recursos.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Recentemente, criamos uma seção chamada Pesquisa do Blog e a primeira enquete foi a seguinte: “</span><a style="font-style: italic; color: rgb(51, 51, 153);" href="http://entrevistaceo.blogspot.com/2007/03/resultado-pesquisa-do-blog.html">Qual a maior qualidade de um CEO</a><span style="font-style: italic;">”. Dentre as opções: foco em resultados, determinação, um exemplo para todos, saber tratar as pessoas, integridade de conduta e motivar os funcionários. Os participantes escolheram, com quase 60% dos votos, um exemplo para todos. Você pode comentar quais as razões que levaram as pessoas a votar maciçamente nessa opção?</span> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Nas empresas, há algo chamado “cultura interna”. Ela está descrita em Manuais, é reproduzida em quadros de avisos, e está pendurada numa placa na recepção, com os imponentes títulos de “Nossa Visão” e “Nossa Missão”. Tudo isso é louvável, mas, não raramente, é um desperdício de energia e de recursos. Uma cultura interna se constrói de cima para baixo, a partir de exemplos práticos dos líderes. E, principalmente, do líder mais visível, o CEO. É ele quem motiva, quem inspira e quem mostra o caminho. Foi exatamente isso o que a pesquisa do blog revelou: as pessoas precisam de modelos de carne e osso, e não de literatura.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-KQt5Efkj5hmR_ag9nPNbpu-QnR5SmNOqCrFNeaw0vTpO-W8Agvzb6oZn9dMB-tlq7pQPBeHJs4ueSNTpclk_FyTyBjbvExEjlAHDdEN_fiLYb6ienQEGHM0pycCtgHV3LQl4QVqpgl1C/s1600-h/capa+livro+big+max.bmp"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-KQt5Efkj5hmR_ag9nPNbpu-QnR5SmNOqCrFNeaw0vTpO-W8Agvzb6oZn9dMB-tlq7pQPBeHJs4ueSNTpclk_FyTyBjbvExEjlAHDdEN_fiLYb6ienQEGHM0pycCtgHV3LQl4QVqpgl1C/s200/capa+livro+big+max.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076780736757630754" border="0" /></a> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><st1:metricconverter style="font-style: italic;" productid="14. A" st="on"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);">Blog</span>: A</span></st1:metricconverter><span style="color: black;"><span style="font-style: italic;"> segunda opção mais votada, com 25% dos votos, foi à integridade de conduta. Porque a ética está tão em evidência nos dias atuais? O que ela significa para os negócios?</span> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Olhando de fora da empresa para dentro dela, é uma reação aos escândalos, antigos e recentes, que levaram à criação de leis para proteger os acionistas, principalmente os minoritários, das barbaridades perpetradas por dirigentes inescrupulosos. É o que se chama de <a href="http://www.imasters.com.br/artigo/3941/governanca/o_que_e_governanca_corporativa/">Governança Corporativa</a>. Mas quem respondeu à pesquisa está tendo outra visão: a de quem está dentro das empresas, olhando de baixo para cima, e tentando construir uma carreira. São profissionais que querem ter oportunidades iguais de promoção, que querem ter um bom trabalho reconhecido, e que querem ser avaliados por seus méritos, com transparência e isenção. Para que tudo isso aconteça, é preciso que existam gestores administrando com base na integridade e transparência.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Com a pressão por resultados ficando maior a cada budget, como podemos enfrentar e superar os dilemas éticos que encontramos a todo o momento?</span><span style=""><span style="font-style: italic;"> </span> </span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p face="trebuchet ms" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="color: black;">A Ética é um conjunto de qualidades morais que uma sociedade define como aceitável. Isso pode parecer meio óbvio, mas não é. Durante milhares de anos, escravizar seres humanos foi considerado aceitável. O Brasil padece de um mal histórico: o da apologia à esperteza. Isso é endêmico, está em nossa cultura. Somos críticos com relação a quem se beneficia de algo por linhas tortas, e é por isso que os políticos se tornaram uma classe tão pouco respeitada. Mas a quantidade de gente disposta a aceitar esses mesmos benefícios, se uma oportunidade se apresentar, é enorme. Como povo, nós não reagimos com indignidade quando a secretária do médico pergunta: “Com ou sem nota fiscal?”, uma indagação que nos transforma em cúmplices de sonegação de imposto. Como povo, desde o século XVI, nós furamos filas, desrespeitando o direito de quem chegou antes. Como empregados, nós não vemos problema em levar uma caneta da empresa para casa. O que custa uma caneta para uma empresa que fatura milhões por mês? Os pequenos exemplos de esperteza do dia-a-dia são incontáveis. Essa cultura, espelhada na lei de Gérson, é a maior inimiga da Ética. E só há uma maneira de combatê-la. É punindo exemplarmente os faltosos (coisa que o Brasil não faz). Por isso, a Ética ainda vai continuar apanhando durante algum tempo, até que surja uma geração de brasileiros consciente de que atropelar a ética pode trazer pequenas vantagens individuais, mas causa enormes prejuízos coletivos.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG7RqHBzjL7OomNlyKx06toT3QphSUFmLUOflLgSacicEGI00_mB6TaSSup_FWZFgHbNx7u0qZRX_NX9Dv28IpnVluhsADfFZxaT6YRMVjn0hoNxsoNtrpTSG7yE9xmSPfNG3ICZTZ0x9n/s1600-h/max+5.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG7RqHBzjL7OomNlyKx06toT3QphSUFmLUOflLgSacicEGI00_mB6TaSSup_FWZFgHbNx7u0qZRX_NX9Dv28IpnVluhsADfFZxaT6YRMVjn0hoNxsoNtrpTSG7yE9xmSPfNG3ICZTZ0x9n/s400/max+5.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076780534894167826" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Muitos Códigos de Ética corporativos determinam aos stakeholders, inclusive e principalmente os funcionários, que reportem qualquer irregularidade ou desconformidde aos órgãos competentes ou ao superior imediato. Como você encara essa questão? O denunciante não pode ser visto como “dedo duro”? O que fazer numa situação dessas? Mesmo o próprio Código de Ética expressar que a empresa não permitirá qualquer tipo de represália, o denunciante não corre risco?</span> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Eu, pessoalmente, não conheço nenhum caso de alguém que tenha denunciado a empresa em que trabalha a algum órgão público. Conheço casos de pessoas que foram despedidas e denunciaram depois, mais por represália do que por princípios morais. Mas a implantação dos Códigos de Ética não deixou de ser um avanço notável. Eles são uma demonstração de que a empresa tem como objetivo ser transparente e íntegra no atacado, embora pequenos deslizes possam continuar ocorrendo no varejo. Eu trabalhei em duas empresas que tinham Códigos de Ética, e eles eram respeitados. Porque as denúncias eram apuradas, e os responsáveis eram punidos. E, principalmente, porque os altos executivos eram os primeiros a respeitar o que estava escrito.<span style=""> </span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: O principal objetivo de uma empresa é e sempre será o lucro, pois sem resultados nenhuma empresa poder exercer suas responsabilidades as quais, em nossa opinião, envolvem a responsabilidade ética, social e ambiental, e elas devem ser inseparáveis e até indistinguíveis, sendo que o exercício dessas responsabilidades fará a empresa trilhar o caminho da tão sonhada sustentabilidade. A sustentabilidade nos negócios é possível ou se trata apenas uma utopia empresarial?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">A utopia está mais na estrutura do que na vontade. Existem no Brasil cerca de 3 milhões de empresas privadas legalmente constituídas. Cerca de 90% delas são pequenas e micro empresas. Com a carga exagerada de impostos que pesa sobre elas, o empresário brasileiro primeiro precisa pensar na sobrevivência, para depois poder pensar em programas de responsabilidade social. Quando falamos <st1:personname productid="em Governana Corportiva" st="on">em Governança Corportiva</st1:personname> e em programas ecológicos, ambientais ou comunitários, estamos enfocando um universo muito pequeno de empresas. Umas 2%, se tanto, que empregam no máximo 10% da força de trabalho. Portanto, nós ainda temos uma distância enorme a percorrer. Focamos nossas cobranças nas grandes empresas, principalmente as multinacionais, porque são elas, através do exemplo prático, que mostrarão às demais a direção a seguir. Estamos no começo de um longo caminho, mas a boa notícia é que já botamos o pé na estrada.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4_O5rlvZO1CvTDraljuxZJYB5ugLFsr9YhjqvbUL5MFqgDSOvdc2CHyfyCURC5gg3ww9K4g4wdMIc_tctuqhyagnTWskLuP7Bl2KqiBZDkm8s6bO3_052ZrvxkEZQq6PhTy6Fgujv7Ozb/s1600-h/max+6.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4_O5rlvZO1CvTDraljuxZJYB5ugLFsr9YhjqvbUL5MFqgDSOvdc2CHyfyCURC5gg3ww9K4g4wdMIc_tctuqhyagnTWskLuP7Bl2KqiBZDkm8s6bO3_052ZrvxkEZQq6PhTy6Fgujv7Ozb/s400/max+6.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5076780397455214338" border="0" /></a> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Para finalizar, quais seus conselhos para aqueles jovem-executivos que sonham em se tornar presidente de suas empresas? Essas dicas também valem para as jovem-executivas?</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoBodyText"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: <span style="font-weight: normal; color: black;">Vale, claro. Daqui a uns 15 ou 20 anos, pelo menos a metade dos CEOs será do sexo feminino, porque a geração que atualmente ocupa cargos gerenciais irá ascender, e metade dos gerentes do Brasil já são mulheres. Meu conselho é que os jovens dêem importância igual ao estudo e ao <a href="http://www.universiabrasil.net/nextwave/ver_materia.jsp?materia=182">networking</a>. Atualmente, 80% das boas vagas vêm sendo preenchidas através de indicações diretas de pessoas que já trabalham na empresa. Portanto, montar um currículo acadêmico atrativo é mais do que recomendável, mas não é mais suficiente para abrir portas. A montagem desse círculo de relacionamento profissional começa na escola, com os professores e os colegas – principalmente aqueles colegas que têm pais bem colocados no mercado de trabalho.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: black;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: rgb(255, 102, 0); font-style: italic;">Blog</span><span style="font-style: italic;">: Foi um bate papo muito agradável e um enorme prazer receber você no Blog Ética nos Negócios. Obrigado Max!</span> <o:p></o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Max Gehringer</span>: Eu que agradeço.<br /></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><br /></p><div style="text-align: left;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0); font-family: trebuchet ms;">PERFIL</span> </div> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Nome: <span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 102, 102);">Max Gehringer</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Idade: <span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 102, 102);">57 anos</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Aniversário: <span style="font-style: italic; color: rgb(51, 102, 102); font-weight: bold;">Nunca comemorei</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Uma grande emoção: <span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 102, 102);">Ser pai</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Um sonho realizado: <span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(51, 102, 102);">Uma bela família</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Uma meta futura: <span style="color: rgb(51, 102, 102); font-weight: bold; font-style: italic;">Viver mais e planejar menos</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">A maior paixão: <span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(51, 102, 102);">Escrever</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Melhor livro que escreveu: <span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(51, 102, 102);">O próximo</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Melhor livro que leu: <span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(51, 102, 102);">A Bíblia</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Filme inesquecível: <span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(51, 102, 102);">Golpe de Mestre</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size: 100%;">Pontos fortes: <span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(51, 102, 102);">Adaptação a novas situações</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=""><span style="font-family: trebuchet ms; font-size: 100%;">Pontos fracos: <span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(51, 102, 102);">Pouca resistência a críticas</span></span><o:p></o:p></span></p> <div class="post-footer"> <div class="post-footer-line post-footer-line-1"> <span class="post-author vcard"> Postado por <span class="fn">Blog Ética nos Negócios</span>.</span><span class="post-timestamp"><a class="timestamp-link" href="http://entrevistaceo.blogspot.com/2007/06/cronista-escritor-e-palestrante-max.html" rel="bookmark" title="permanent link"><abbr class="published" title="2007-06-18T00:04:00-03:00"></abbr></a></span><span class="reaction-buttons"></span><span class="star-ratings"></span><span class="post-comment-link"></span><span class="post-backlinks post-comment-link"></span><span class="post-icons"><span class="item-action"><a href="email-post.g?blogID=37430365&postID=179527643836966873" title="Enviar esta postagem"></a></span><span class="item-control blog-admin pid-884963481"><a href="post-edit.g?blogID=37430365&postID=179527643836966873" title="Editar postagem"></a></span></span></div> <div class="post-footer-line post-footer-line-2"> <span class="post-labels"> </span> </div> <div class="post-footer-line post-footer-line-3"> <span class="post-location"> </span> </div> </div> <a name="comments"></a> <h4><br /> </h4>ary13pessoahttp://www.blogger.com/profile/15692608047150018447noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4065301491337393893.post-47264560886096810432010-03-20T16:10:00.000-07:002010-03-20T16:20:43.918-07:00Entrevista com o Pai de Cadu (assassino de Glauco)<h3 align="left">"Ele só falava da igreja"</h3> <table align="right" border="0" cellpadding="2" cellspacing="2" width="200"> <tbody><tr> <td><span class="credito">Alexandre Schneider</span><br /> <img src="http://veja.abril.com.br/240310/imagens/brasil19.jpg" border="0" vspace="3" width="250" height="236" /></td> </tr> <tr> <td><span class="legendaCor">FOI O DAIME</span><br /><span class="legenda">Carlos Grecchi, o pai do jovem que matou Glauco: "O chá foi o fator desencadeante"</span></td> </tr> </tbody></table> <p class="corpo" align="left"><em>O comerciante Carlos Grecchi, pai de Carlos Eduardo, o assassino confesso de Glauco e Raoni, atribui o agravamento do estado psíquico de seu filho ao consumo do santo-daime. Na última quinta-feira, Grecchi, que vive em Goiás, falou a um grupo de jornalistas no escritório de seu advogado, em São Paulo.</em></p> <p class="corpo" align="left"><span class="corpoCor">DAIME E ESQUIZOFRENIA</span><br />"Para mim, o chá que Carlos Eduardo tomava no Céu de Maria foi o fator desencadeante de um surto psicótico – que, rezo a Deus, não se transformará numa esquizofrenia profunda. Eu sei como é um surto psicótico, porque convivi com a mãe dele, que tem esquizofrenia. O exame toxicológico feito nele deu positivo para maconha. Vocês acham que alguém que fuma maconha teria ficado daquele jeito? Agora, na Polícia Federal, ele não está usando drogas e continua alterado. Que droga teria um efeito tão prolongado?" </p> <p class="corpo" align="left"><span class="corpoCor">A FAMÍLIA "ACHOU LEGAL"</span><br />"Quando meu filho contou que estava frequentando a igreja, a família até achou legal. Mas, pouco tempo depois, ele começou a querer doutrinar os amigos. Só falava da igreja, chegou a ponto de rezar para as plantas, falando que elas eram encarnação de Jesus... Eu falei que ia ter de interná-lo. Ele se ajoelhou e pediu pelo amor de Deus para não interná-lo, porque não queria ficar igual à mãe"</p> <p class="corpo" align="left"><span class="corpoCor">ELE TAMBÉM EXPERIMENTOU</span><br />"No ano em que ele passou a frequentar a igreja, eu fui até lá e tomei o chá para saber o que meu filho estava tomando. É claramente alucinógeno. Você fica viajando, fora da realidade"</p> <p class="corpo" align="left"><span class="corpoCor">UM PEDIDO À IGREJA</span><br />"Tentei convencê-lo a não ir mais ao Céu de Maria. Em 2007, fui até lá pedir pessoalmente para que não o deixassem mais tomar o chá. O Glauco disse que não podia fechar as portas para ninguém. Minha mãe, que tem 80 anos, também foi reclamar, mas ofereceram o chá para ela"</p> <p class="corpo" align="left"><span class="corpoCor">O ÚLTIMO CHÁ</span><br />"No réveillon, meu filho foi até o Céu de Maria. Ele me ligou quando tentava voltar para casa, dizendo que estava morrendo. Eu o encontrei num estado lamentável, dentro do carro, em um barranco. Ele estava tremendo, suado, e havia urinado e defecado nas calças. Segurava o celular. Eu tinha ligado umas vinte vezes, e ele não conseguia atender. Levei-o para casa, e ele disse que havia exagerado um pouco no tal do chá"</p> <p> </p> Com reportagem de Marcelo Bortolotti, Igor Paulin e Thiago Mattoary13pessoahttp://www.blogger.com/profile/15692608047150018447noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4065301491337393893.post-12465510345222967892010-03-19T14:05:00.000-07:002010-03-19T14:07:29.648-07:00A inteligência do Marketing no ambiente Virtual (E Mail Marketing)<div id="conteudo_artigo"> Em entrevista exclusiva para a Virid, Ione de Almeida, professora do curso de pós-graduação da ESPM e dos cursos de Marketing de Relacionamento e Pesquisa de Marketing na Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), destaca sua visão sobre a atualidade e as tendências da comunicação por meios digitais no Brasil. A profissional também é sócia-diretora da Almeida Associados Consultoria Estratégica.<br /><br /><strong>VI</strong>: Em sua visão, como os publicitários têm trabalhado a inserção de ações online nas campanhas de marketing nas agências? As mídias online, trabalhadas de forma independente, permitem campanhas de marketing de resultados ou são complementares às tradicionais?<br /><br /><strong>IA</strong>: As mídias online, cada vez mais, participam das estratégias de comunicação e relacionamento das empresas, e este é um caminho sem volta. A era da interatividade chegou para ficar. Mas, esse canal não deve ser trabalhado de forma independente, e sim fazer parte de uma comunicação integrada da marca com o seu público, para que haja mais consonância e resultados positivos para o negócio. <br /><br /><strong>VI</strong>: Sabemos que as mídias digitais, especificamente o email marketing, oferece funcionalidades em sua tecnologia capazes de mensurar o retorno das ações e traçar um perfil comportamental do destinatário. Estes recursos permitem a entrega de inteligência de marketing aos clientes?<br /><br /><strong>IA</strong>: O uso das informações que o email marketing gera pode ser ainda muito mais incrementado. Essa é uma ferramenta que, além de atingir os objetivos de comunicação, se for adequada e relevante para o consumidor, traz como plus o conhecimento do comportamento do target. <br /><br /><strong>VI</strong>: Qual é a procura do mercado empresarial pelos serviços de inteligência de marketing? Hoje as empresas buscam otimizar suas ações por meio de resultados com base em estudos mais profundos, para que também possam gerenciar e redirecionar seus projetos e estratégias?<br /><br /><strong>IA</strong>: A inteligência de marketing está em ascensão. Isto porque, conhecer o seu consumidor em um mercado tão agressivo, como o que vivenciamos hoje, é questão de sobrevivência. A inteligência em cima do planejamento estratégico é o que vai trazer o diferencial competitivo às corporações.<br /><br /><strong>VI</strong>: Qual sua opinião sobre a eficiência das redes sociais para as ações de relacionamento com clientes? Estes canais oferecem diferencias atrativos ao setor de marketing? Cite alguns exemplos.<br /><br /><strong>IA</strong>: As redes sociais são, sem dúvida, canais interessantes de comunicação, mas não é indicado a uma empresa se lançar nesse meio sem um planejamento que inclua monitoramento. As redes sociais devem ser usadas de forma adequada, aplicando a linguagem alinhada ao público e precisa ter o respaldo de um profissional que acompanhe todos os comentários postados sobre a empresa, com interação e atendimento às expectativas dos internautas.<br /><br /><strong>VI</strong>: O marketing de relacionamento é uma ação essencial para o processo de fidelização de clientes? Qual o modelo ideal para se manter um cliente satisfeito e fiel?<br /><br /><strong>IA</strong>: Não existe uma receita de bolo para manter um cliente fiel e feliz. Existe um trabalho árduo para adequar o produto às necessidades do consumidor, por meio de monitoramento constante, tanto do mercado quanto do próprio cliente. Somado ao acompanhamento nas duas pontas, as empresas precisam oferecer suporte tecnológico, processos alinhados e pessoas preparadas. Além disso, é preciso atuar com muita inovação e atualização. Hoje, o mundo dos negócios é movido a novidades, transformação e a busca incessante pelo novo.<br /><br /><strong>VI</strong>: Atualmente as empresas lidam com um perfil de consumidor multicanal. Atendendo a esta tendência, estão oferecendo canais integrados para a comunicação com os consumidores, ampliando o leque de interação. Esta iniciativa também é uma forma de incentivar os consumidores a participarem mais ativamente das ações de marketing, seja promocional, de relacionamento ou de venda?<br /><br /><strong>IA</strong>: Mais do que oferecer canais variados de contato, as empresas estão procurando ficar mais perto dos seus clientes e, o que é mais importante, por meio do canal que eles preferem e se identificam. Ou seja, o canal mais fácil e para estar perto do seu cliente é aquele que ele escolhe para falar e ouvir a empresa. A relação hoje é diferente da que era antes. O consumidor, sem dúvida, fala mais alto. </div> <!-- inicio comente --><div id="enviando" style="display: none;">Enviando <img src="http://www.virtualtarget.com.br/images/imagens/processando.gif" /></div> <p> </p><ul id="mensagensComentarios" style="display: none;"><li id="erroEnvioComentario" style="display: none;">Erro no envio</li><li id="envioSucessoComentario" style="display: none;">Comentário enviado com sucesso!</li></ul><label for="nome"></label>ary13pessoahttp://www.blogger.com/profile/15692608047150018447noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4065301491337393893.post-62476890099473884052010-03-17T09:49:00.000-07:002010-03-17T09:59:12.043-07:00Entrevista com Claúdio Torres autor da "Bíblia do Marketing Digital"<p><img src="http://www.pugnus.com.br/site/images/stories/claudiotorrespugnus.jpg" alt="claudiotorrespugnus" style="float: left;" width="260" height="375" />A Internet cresce muito rapidamente no Brasil. O Comitê Gestor de Internet no Brasil (CETIC) mostra que já estão presentes na rede mais de 90% da classe A, 75% da classe B e cerca de 50% da classe C brasileira. Usar a Internet nos negócios não é mais uma questão de escolha, é uma questão de sobrevivência. Confira entrevista sobre o assunto com Claudio Torres, autor de “<a target="_blank" href="http://www.novatec.com.br/livros/marketingdigital/?idA=176">A Bíblia do Marketing Digital</a>”, publicação que esteve entre os 10 livros de Marketing mais vendidos em 2009. Claudio é consultor em Marketing Digital e redes sociais pela <a target="_blank" href="http://www.infobot.com.br/">Infobot</a>, empresa focada em Mídias Sociais e Publicidade Online.</p> <p> </p> <p><strong>Por que tantas empresas ainda resistem em investir fortemente em ações de marketing e publicidade na Internet</strong>?</p> <p>Porque a maioria das pessoas ainda não entendeu como utilizar a Internet a favor dos seus negócios. O crescimento da Internet no Brasil é vertiginoso e as empresas e agências de publicidade e comunicação não tiveram tempo para se estruturar. Poucas empresas aproveitam com eficiência a Internet em seus negócios; muitas empresas brasileiras não têm sequer um bom site, e a maioria não tem uma estratégia de marketing digital.</p> <p><br /><strong>Quais foram as significativas mudanças provocadas pela internet?</strong></p> <p>A Internet teve dois momentos. Primeiro surgiram os sites e portais, que permitiram que grandes empresas e veículos de comunicação fornecessem informações sobre produtos e serviços ao consumidor. Esta fase durou até meados de 2000, e foi sepultada com a quebra da bolsa Nasdaq, e foi o fim de muitas empresas de Internet. Após este período, começaram a surgir novos modelos de uso da Internet, com o surgimento dos Blogs, da Wikipédia, do YouTube, do Orkut, e mais recentemente do Twitter, que criaram um modelo mais participativo, onde o internauta é ao mesmo tempo produtor e consumidor de informação. Com isso a Internet deixou de ser somente utilizada pelo consumidor com uma mídia qualquer, e passou a ser comandada por ele.</p> <p><br /><strong>Qual é a força da internet hoje, como meio de comunicação?</strong></p> <p>No Brasil, o uso da Internet ganhou força a partir de 2006 e em 2009 já tivemos mais de 24% da população brasileira acessando a Internet. Isso representa 90% da classe A, 75% da classe B e mais de 50% da classe C. O consumidor brasileiro já passa três vezes mais tempo na Internet do que assistindo televisão. Não há mais como pensar em ações de comunicação sem considerar a Internet. Para um quarto da população brasileira ela é a mídia principal. Mas a Internet é uma mídia diferente. Não basta usar o material de propaganda. A comunicação no marketing digital tem que se basear em informação, entretenimento e relacionamento.</p> <p><br /><strong>Que dicas você pode dar para um empresário que ainda não realizou nenhuma ação na internet?</strong></p> <p>Primeiro pense sempre em interatividade. Pense em oferecer algo útil e relevante para o seu consumidor. Algo que ele aprecie e valorize. O paradigma do marketing e da publicidade é enviar sua mensagem para milhões de pessoas. O paradigma na Internet é falar com milhões de pessoas, como se estivesse falando com cada uma individualmente. Ao criar ações que busca atender o consumidor on-line, com informação, entretenimento e relacionamento, você está criando um importante ativo para sua empresa.</p> <p><br /><strong>Quais os requisitos necessários para ter uma bem sucedida campanha de marketing digital?</strong></p> <p>O marketing digital depende de duas coisas fundamentais: conhecimento do seu público-alvo e planejamento. Como a Internet é um universo imenso de possibilidades, você não pode se fixar nas tecnologias, sites ou a rede social da moda. Você tem que criar um planejamento que atenda ao curto, médio e longo prazo e que sirva como guia para definição de suas campanhas. Eu divido o planejamento do marketing digital em 7 etapas: marketing de conteúdo, marketing nas mídias sociais, e-mail marketing, marketing viral, publicidade on-line, pesquisa on-line e monitoramento.</p> <p> </p> <p>A <strong>PUGNUS</strong>, agência de comunicação e consultoria de Franca-SP, oferece serviços de criação e otimização de sites, bem como a produção de conteúdo e a atualização das páginas virtuais corporativas.</p> <p><br /><em>Fonte: Raquel Barros (Publicitária) e Cláudia Rebouças (Jornalista, Publicitária)</em></p> <table class="pagenav" align="center"><tbody><tr><th class="pagenav_prev"> <br /></th> <td width="50"><br /></td> <th class="pagenav_next"> <a href="http://www.pugnus.com.br/site/index.php/entrevistas/64-realidade-empresarial-a-web-20-e-as-redes-sociais.html"><br /></a></th></tr></tbody></table>ary13pessoahttp://www.blogger.com/profile/15692608047150018447noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4065301491337393893.post-64302423608900439002010-03-17T09:43:00.000-07:002010-03-17T09:48:44.586-07:00Para quem acha que "SAKUXEIO" é ruim ...<p><b><span style="color:#e07418;">1 – Uma descrição do seu blog pelo autor</span><a href="http://sakuxeio.blogspot.com/2008/01/quem-sou-eu.html"><span style="color:#e07418;"> J. Neto</span></a><span style="color:#e07418;">:</span></b><br />É um blog com minha opinião sobre fatos e eventos que acontecem no<a href="http://sakuxeio.blogspot.com/search/label/Brasil"> Brasil</a> e no mundo.</p> <p align="center"><a href="http://sakuxeio.blogspot.com/" target="_blank"><img src="http://entrevistablogs.com/wp-content/uploads/2009/02/SakuXeio.jpg" alt="Visite SakuXeio" border="0" width="480" height="549" /></a></p> <p><span style="color:#e07418;"><b>2 – Quando começou a blogar e por quê?</b></span><br />Comecei a blogar em 2007. A intenção ao criar o blog era para responder às perguntas de clientes e amigos sobre temas relacionados ao mercado financeiro onde eu trabalho. Eles me perguntavam, por exemplo:<br />Como começo meu primeiro investimento no MF?<br />Quais são as empresas em que devo arriscar meu dinheiro?<br />Como o rumo da economia no Brasil pode afetar meus investimentos em ações?<br />Apesar de o<a href="http://sakuxeio.blogspot.com/"> SakuXeio</a> não ser um blog profissional de finanças (e nem substitui um), pra eles era importante saber a opinião de quem vive e está ‘por dentro’ do MF. Creio que o que o blog correspondeu bem às expectativas deles, uma vez que eles sempre voltam lá.</p> <p><span style="color:#e07418;"><b>3 – Como você desenvolve os textos, que ferramenta utiliza?</b></span><br />Para fazer revisões ou publicar, uso sempre o Google Docs.</p> <p><span style="color:#e07418;"><b>4 – E o que te incentiva a manter o blog?</b></span><br />A minha intenção, no inicio, era escrever apenas sobre o que me dava prazer. Com o tempo, leitores enviavam-me e-mails para saber minha opinião sobre fatos de maior repercussão e polêmica, e acho que de algum modo me credenciei a falar sobre essas coisas. Já participei de muitos fóruns e, acredito que divergir para se chegar a um consenso em um grupo é bom e salutar. A divergência de opiniões das pessoas faz com que vejamos vários pontos de vista sobre um caso, e isso só agrega valor aos debates. Isso me incentiva a escrever.</p> <p><span style="color:#e07418;"><b>5 – Lê outros blogs? Quais os assuntos que te interessam?</b></span><br />Leio blogs de amigos e portais. Dos assuntos que mais me interessam escrevo sempre uma resenha lá no SX.</p> <p><span style="color:#e07418;"><b>7 – O Blog é direcionado a algum público especifico?</b></span><br />Por trabalhar no Mercado Financeiro, não há como não falar de novas empresas, de economia, finanças ou empreendimentos. Volta e meia estou falando disso lá no blog, e creio que as pessoas que vão lá são as que se identificam com esses assuntos.</p> <p><span style="color:#e07418;"><b>8 – Qual post seu teve o maior acesso? Você ficou satisfeito?</b></span><br />Quando criei uma campanha de alerta às pessoas contra os políticos fichas sujas, a receptividade dos internautas foi tão grande que o post ficou como um dos mais acessados até hoje. Isto, entretanto, mostrou que a nossa sociedade está indignada e cansada de lero-lero dos políticos, quer ver mudanças de verdade no país e quer ver mais ética por parte das pessoas que comandam lá.</p> <p><span style="color:#e07418;"><b>9 – Para você o que está faltando na Blogosfera atualmente?</b></span><br />Os blogueiros, hoje, são formadores de opiniões. Nos EUA, os blogs já são importantes o suficiente para eleger (ou não) até um candidato a presidência. Aqui no Brasil, acredito que é apenas uma questão de tempo para que essa plataforma se consolide na mídia. Já existem muitas ‘cabeças pensantes’ escrevendo conteúdo bom e relevante na blogosfera… Foi o primeiro passo.</p> <p><span style="color:#e07418;"><b>10 – Com uma frase, diga o que pensa sobre:</b></span><br /><span style="color:#e07418;"><b>a) Blogosfera</b></span><br />É uma rede de amigos virtuais espalhados pelo mundo, trocando soluções, experiências e fazendo negócios uns com os outros não importando mais o lugar.</p> <p><span style="color:#e07418;"><b>b) Monetização</b></span><br />Eu acho que qualquer blogueiro que ganha dinheiro com seu blog deve declarar isso sem medo. A monetização é um caminho natural. A discussão sobre lucrar ou não com anúncios em blogs já foi encerrada. O SakuXeio é monetizado e eu penso que fazer o que gosta ganhando dindin dá ainda mais prazer em fazer. É salutar.</p> <p><span style="color:#e07418;"><b>c) Plagio</b></span><br />Não plagiar e não copiar os outros é uma questão da consciência de cada um, mas eu sou totalmente contra quem copia, e não dá os devidos créditos ao autor.</p> <p><b><span style="color:#e07418;">d)</span><a href="http://sakuxeio.blogspot.com/search/label/Rede%20Social"><span style="color:#e07418;"> Redes Sociais</span></a></b><br />É o futuro da web. E ficará ainda melhor quando pudermos nos conectar, não só de aparelhos celulares, mas também de um lápis, de uma geladeira, de um porta-retrato…</p> <p><span style="color:#e07418;"><b>e) Brasil</b></span><br />É um país adulto que caminha lento para a maturidade.</p> <p><span style="color:#e07418;"><b>f) Autor do SakuXeio</b></span><br />Uma pessoa tranqüila, comunicativa e espontânea. Como sempre digo: um adepto do lema “KISS”, ou seja, adoro coisas simples na vida.</p> <p><span style="color:#e07418;"><b>Você assina e autoriza a publicação dessa entrevista?</b></span><br />Assino. Pode publicar.</p>ary13pessoahttp://www.blogger.com/profile/15692608047150018447noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4065301491337393893.post-10723770516174263402010-03-13T16:25:00.000-08:002010-03-13T16:27:54.638-08:00Necessárie da Sorte (outras impressões sobre Blog)1. Uma descrição do blog pela autora Helane Sousa:O blog (atualmente) é um espaço destinado para aquelas pessoas que gostam/participam de promoções, sorteios, concursos e similares. Procuro reunir em um só lugar, as mais diversas opções de promoções e concursos culturais.<br />2. Quem é a autora e o que faz?Meu nome é <a href="http://www.blogger.com/profile/04546841972672824058" jquery1268525941937="37">Helane</a>, tenho 22 anos, moro em Fortaleza e faço faculdade de Letras – Espanhol, porém não pretendo exercer a profissão. Quero mesmo é me formar em Psicologia, que é uma grande paixão, e posteriormente cursar Publicidade, vontade essa que surgiu com o blog e as promoções.<br /><a href="http://necessairedasorte.blogspot.com/" target="_blank" jquery1268525941937="38"></a><br />3. Qual a origem do blog? Quando começou e por que?Como muitas pessoas, tive vários blogs, aqueles que você começa, mas que com o passar do tempo vai deixando de lado (com exceção desse). O blog nasceu no dia<a href="http://necessairedasorte.blogspot.com/2009_04_01_archive.html" jquery1268525941937="39"> 13 de abril de 2009</a> (é novinho), focado não só em promoções, ele surgiu como um blog de resenhas sobre novos produtos, dicas do dia-a-dia, enfim, um blog bem mulherzinha.Com o passar do tempo vi que não estava com a minha cara, e que eu (realmente) não entendo sobre moda, tendências, makes, etc. Então resolvi fazer da Necessáire um guia de prêmios, onde as pessoas com o mesmo interesse que eu (promoções!) pudessem ter várias opções num só lugar.<br />4. Nesse tempo, o que você aprendeu sobre esses concursos? O que funciona e o que não?Deu para aprender bastante coisa. O principal de tudo é SEMPRE ler o regulamento, tem muita informação importante lá, e as vezes (muitas delas), pessoas são desclassificadas só por não ter lido e não saber a mecânica do concurso. É importante escrever corretamente, sem abreviações, gírias (dependendo da promoção), etc. Vai depender do concurso, por isso é importante ler o regulamento. Ah, e também não vale puxar o saco de quem promove o concurso, nada de dramas, ou coisas do tipo: “é meu sonho ter uma bicicleta, por isso mereço ganhar…..”<br />5. Quais tipos de promoções você participa e por que?Eu acho que participo de quase tudo, é algo viciante, e muito prazeroso, as vezes, fico horas, dias, tentando bolar uma frase ou um<a href="http://necessairedasorte.blogspot.com/search?q=cultural" jquery1268525941937="40"> texto criativo</a>; já aconteceu de no meio da noite vir uma idéia, e eu acordar pegar lápis e papel para não esquecer. As únicas promoções que não participo são aquelas de compra, onde você deve enviar “x” embalagens ou códigos de barra para concorrer. Eu não me arriscaria a tanto, até porque não tenho tanto dinheiro para investir em algo incerto assim.<br />6. Troca de links e banners funciona? Pode relatar sua experiência, se existem prós e contras?Funciona, nunca tive problemas com troca de links ou banners, mas também não podemos trocar com qualquer pessoa, antes você deve analisar que tipo de conteúdo e de site/blog está colocando dentro do seu, pois isso gera uma imagem e uma credibilidade (ou não) para você mesmo.<a href="http://necessairedasorte.blogspot.com/" target="_blank" jquery1268525941937="41"></a><br />7. Seus amigos de convívio, fora os conhecidos da Internet, visitam e participam do seu blog? Como?Visitar, visitam, mas participar eles não curtem muito. Eles têm mania de dizer que não tem sorte, ou que não tem criatividade. Sendo que no mundo das promoções só isso não basta, tem que haver persistência.<br />8. Qual tipo de rentabilização tem nesse nicho de blog?Em termos de rentabilização, vou ser bem sincera, é algo a (muito) longo prazo. Conheço blogs/sites que rendem uma boa quantia, porém são sites com 5, 10 anos de vida. Então quem se foca nisso no início, acaba se frustrando. É bom fazer algo que você realmente goste, retorno financeiro ou de qualquer outro tipo, deixe de lado. Com o tempo você vai vendo uma coisa de cada vez, e vai até se surpreendendo.<br />9. Sente ou já teve alguma experiência de preconceito com relação ao seu tipo de blog?Não, nunca senti ou tive alguma experiência desse tipo, graças a Deus.<br />10. Como vocês define um blog de sucesso? O seu já teria alcançado este sucesso?Acredito que só em levar um blog a frente, já é um sucesso. Manter um blog não é tarefa fácil, você precisa dedicar tempo a ele, precisa inovar para que as pessoas gostem e continuem a visitá-lo, precisa oferecer um bom conteúdo, enfim, não é apenas um passatempo. Pessoalmente, acredito que meu blog seja um sucesso, não por ser muito conhecido, pois ele não é, ou por estar em grandes sites, pois ele também não está; mas porquê o faço com muito carinho, tenho empresas que acreditam nele, visitantes fiéis que opinam, sugerem, elogiam, e são eles que fazem com que a<a href="http://necessairedasorte.blogspot.com/" jquery1268525941937="42"> Necessáire</a>, a cada dia, cresça.<br />11. Você assina e autoriza a publicação dessas declarações?Assino e autorizo, sim.ary13pessoahttp://www.blogger.com/profile/15692608047150018447noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4065301491337393893.post-68935971108922548492010-03-13T16:17:00.000-08:002010-03-13T16:23:25.834-08:00Entrevistas sobre Blog1. Uma descrição do blog pela autora Lúcia Anderson: O<a href="http://lunachina.blog.uol.com.br/" modo="false" jquery1268525941937="5"> Lu na China </a>é um blog que conta sobre a minha vida em Beijing e mostra o ponto de vista de uma brasileira em relação à China e aos chineses.<br />2. Quem é a autora do Lu na China e onde mora?A autora sou eu! Lúcia Anderson, morando (sem data para voltar) em Beijing, na China.<br />3. De onde surgiu a idéia de criar o blog? Você obteve alguma inspiração em algum blog para começar a publicar o seu?Comecei a escrever o blog somente para informar a família sobre a minha vida aqui. Antes, mandava um email semanal, já chamado Lu na China. No início tinha o email de só umas 30 pessoas, mas depois de alguns meses, adicionando amigos e amigos de amigos eu estava com uma lista de quase 400 emails. Foi aí que veio a ideia de iniciar um blog. Dava menos trabalho!<br /><a href="http://lunachina.blog.uol.com.br/" target="_blank" jquery1268525941937="6"></a><br />4. Qual a data do primeiro post e o que te motiva manter este blog?Ai… tenho que<a href="http://lunachina.blog.uol.com.br/arch2008-05-01_2008-05-15.html#2008_05-13_01_05_45-129494660-0" jquery1268525941937="7"> ver lá no blog</a>. A principal motivação são os comentários e recadinhos que recebo.<br />5. O que você dá mais importância em seu blog? E por que?Dou bastante importância ao cotidiano chinês. Meu e das pessoas que moram aqui. Observo (e registro) tudo.<br />6. Qual o interesse dos visitantes no seu blog? Que tipo de informação eles procuram?Acho que as pessoas buscam principalmente informações sobre a China. Recebo emails sobre tudo: desde de pedido de ajuda com visto, até encaminhamento de currículos e perguntas sobre indicação de médicos.<br />7. O que você sente mais falta do Brasil e como expressa isso no blog?Sinto falta de algumas comidas e da música. Amo a culinária chinesa, mas que saudade de queijo!!! Aqui é muito difícil de achar, caro e ruim! E música… Ah, bossa nova. Saudades.<br />8. Em que público pensa na hora de escrever seus textos, quero dizer, para quem é direcionado o que você escreve?Ai, nunca pensei nisso…<a href="http://lunachina.blog.uol.com.br/arch2008-05-01_2008-05-15.html" jquery1268525941937="8"> Escrevo para quem quiser me ler</a>.<br />9. Qual a imagem do Brasil no País onde vive?Futebol, negros, churrasco e samba. Ainda bem que aqui na China as brasileiras não têm fama de p*** como em países da Europa e América do Norte. Sempre escuto: "Mas você é brasileira mesmo? Tão branquinha."<br />11. Você assina e autoriza a publicação dessas declarações?Sim, Luciana. Só tirei a última pergunta. Aqui tem um monte de site bloqueado, mas eu prefiro não comentar.ary13pessoahttp://www.blogger.com/profile/15692608047150018447noreply@blogger.com0